Sábado, Novembro 23, 2024
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Alvo de operação da Polícia Federal, filho de Sérgio Cabral se entrega para as autoridades no Rio de Janeiro

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José Eduardo Cabral faz parte de grupo de suspeitos em investigação contra o comércio ilegal de cigarros e possuía um mandado de prisão preventiva contra ele

No fim da tarde desta-quinta-feira, 24, José Eduardo Neves Cabral foi até a sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro para se entregar. Filho do ex-governador do Estado, Sérgio Cabral, ele é alvo de operação Smoke Free da PF contra o comércio ilegal de cigarros e possuia um mandado de prisão preventiva contra ele e mais 26 pessoas. Segundo informações da Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira foram presas 13 pessoas, entre elas policiais e agentes federais. Ao todo, 300 policiais federais cumprem os mandados de prisão, busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Também foram emitidas ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300 milhões. Dentre os bens, estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, dinheiro em espécie, valores depositados em contas bancárias, entre outros. Segundo as investigações da PF, iniciadas em 2020, o grupo atuou por quase três anos, de 2019 a 2022, com “falsificação ou não de emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas, como facções e milícias”. “Em consequência, efetuava a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente e remetia altas cifras ao exterior de forma irregular, entre outros ilícitos cometidos”, informa os agentes federais. Ao todo, a estimativa é que a organização tenha causado um prejuízo de R$ 2 bilhões à União. Além de José Eduardo Neves Cabral, também são alvos da operação policiais federais, policiais militares e bombeiros, que atuavam para atender aos interesses do grupo, informou a Polícia Federal. Os investigados podem responder por crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 66 anos de reclusão.

Fonte: Jovem Pan News

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