O Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) informou na segunda-feira (28) que pesquisadores confirmaram a presença das linhagens BQ 1.1.17 e BQ 1.18 da subvariante BQ.1 do coronavírus no Brasil. Segundo a instituição, os pacientes contaminados vivem em Santo André e São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
Desde setembro de 2021 o centro universitário vem auxiliando os órgãos de vigilância no monitoramento da covid-19. Os casos das linhagens que ainda não haviam sido detectadas no Brasil foram identificados em um lote com nove amostras. A maioria era de pessoas infectadas com a variante BA.5 (Ômicron), sendo que três eram da subvariante BQ.1.
As pessoas contaminadas pelas novas linhagens apresentavam sintomas leves de covid-19. Não há informações de que as novas linhagens sejam mais transmissíveis ou gerem efeitos mais graves do que as predominantes atualmente.
A subvariante BQ.1
A BQ.1 é uma ramificação da BA.5, subvariante da Ômicron. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sua prevalência é de 6% e ela já foi detectada em 65 países, incluindo o Brasil.
Embora não haja dados que afirmem que a BQ.1 é nociva à população, seu crescimento é significativo e ela já foi associada a uma morte em São Paulo.
Além dela, também já foram detectadas no Brasil as sublinhagens BN.1, XBB.1, CK.2.1.1 e BA.5.3.1. Outra cepa nomeada como BE.9 também foi registrada, sendo ela uma variação da BA.5.3.1 com algumas mutações da BQ.1. Todas vêm de ramificações da Ômicron.
A Ômicron surgiu pela primeira vez na África do Sul no final de 2021 e foi a responsável por uma nova onda de casos e internações. Na época, a cepa foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “variante de preocupação” devido seu alto poder de transmissão e por ter um número de mutações maior do que as outras.
Via Agência Brasil
Fonte: Olhar Digital
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