A atriz Margot Robbie tem um currículo de peso, que inclui duas indicações ao Oscar, um papel na DC e um trabalho em um filme de um de seus ídolos, Quentin Tarantino. Mas, antes de buscar trabalhar com o aclamado diretor, sua atuação em um filme específico a convenceu de que ela seria capaz.

De acordo com o The Hollywood Reporter, Robbie só acreditou ser uma boa atriz de fato ao assistir sua performance em “Eu, Tonya”, filme de 2017 que rendeu uma indicação ao Oscar para ela. “‘Eu, Tonya’ foi a primeira vez que assisti a um filme e pensei, ‘ok, sou uma boa atriz’”, disse a atriz ao THR.

Esta realização incentivou Margot Robbie a escrever para alguns de seus ídolos, inclusive Quentin Tarantino, que a incluiu no elenco de “Era Uma Vez em Hollywood”, filme que o diretor afirmou recentemente se tratar de seu melhor trabalho. A declaração foi dada em Londres, onde ela foi o foco do BAFTA: A Life in Pictures, se tornando a artista mais jovem na história a receber a honra da retrospectiva de carreira.

Em “Eu, Tonya”, Margot Robbie interpretou a patinadora de gelo Tonya Harding em um falso documentário de comédia biográfica que gira em torno de sua criação e dos eventos violentos que encerraram sua carreira. Enquanto alguns criticaram o filme por banalizar aspectos do caráter e ações de Harding, ele recebeu críticas elogiosas principalmente por sua energia frenética e pela atuação de Robbie.

Entre outros prêmios, ela foi indicada como Melhor Atriz para um Globo de Ouro, um Independent Spirit Award e um Oscar por “I, Tonya”, e ganhou o prêmio de Melhor Atriz no BAFTA.

Já em “Era uma vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, Margot Robbie interpretou outra personagem da vida real, a atriz Sharon Tate, esposa do diretor Roman Polanski. Tarantino foi criticado por manter o papel de Tate no filme relativamente pequeno, embora ela fosse uma figura crucial nos eventos retratados.

“Eu, Tonya” está disponível para aluguel em diversas plataformas. Já “Era Um Vez em Hollywood” está diponível na Netflix.