Como na Broadway para o teatro, a Copa do Mundo é o palco mais desejado pelos artistas da bola. Muitas das vezes, não é necessário chegar até a glória máxima, mas mesmo ser um bom coadjuvante basta para deixar o ostracismo e se tornar uma figura eternizada. Afinal, diferente dos efêmeros minutos de fama de outras disputas, na Copa tudo o que acontece vira história não só para o presente, mas dentro do imaginário eterno e rememorado a cada quatro anos.
Passaram-se duas rodadas da Copa do Catar, pouco mais de uma semana desde a abertura com o jogo entre Catar e Equador. Personagens nesses 10 dias não faltaram, principalmente por tantas zebras pelo caminho. Quem não teve um bolão arrasado por Salem Al Dawsari, responsável pelo golaço da virada da Arábia Saudita contra a Argentina?
A graça da Copa do Mundo é, por 90 minutos que seja, parar em frente ao televisor e assistir a um Gana x Coreia do Sul como se fosse o único espetáculo da terra. Não há a concorrência neste momento de Mbappés, Messis ou Ronaldos. É dentro daquela 1h30 que os holofotes se viram para quem se atreve a dizer: eu estou aqui.
Fonte: Ogol




Comentários