A missão Artemis 1 chegou ao fim. Pelo menos a parte “prática” da operação. Agora, os dados desse momento histórico vão ser analisados e estudados. O momento final, cheio de apreensão, ocorreu neste domingo (11), quando a cápsula Órion fez sua reentrada na Terra. Para o alívio de todos os envolvidos, o processo foi um sucesso.

A Orion caiu na costa da Baixa Califórnia, estado mexicano que faz fronteira com a Califórnia estadunidense. A cápsula entrou na atmosfera terrestre na velocidade de 40 mil km/h, cerca de 32 vezes a velocidade do som.

Reentrada violenta e bem-sucedida

Uma reentrada bem-sucedida é fundamental para o sucesso da missão, já que a Artemis 1 é um teste para as futuras missões tripuladas que levarão astronautas para a Lua.

Durante sua reentrada, a Orion alcançou temperaturas de até 2,8 mil ºC – metade da temperatura da superfície do Sol. O escudo térmico da cápsula suportou essa carga térmica, protegendo o restante da espaçonave.

A Orion caiu a apenas 480 km do local originalmente imaginado para sua aterrissagem, que era perto da cidade de San Diego. A mudança foi feita para escapar do clima tórrido esperado mais ao norte, explicaram os membros da equipe da missão.

Um navio da marinha dos EUA, o USS Portland, esteve na área aguardando para recolher a cápsula e levá-la de volta à San Diego. De lá, ela será encaminhada ao Centro Espacial Kennedy da NASA, onde passará por check-out pós-voo completo.

A NASA iniciará agora o preparo da próxima missão Artemis, a Artemis 2, que enviará astronautas para orbitarem a Lua em 2024. Já a Artemis 3 está programada para deixar homens e mulheres no polo sul lunar em 2025 ou 2026.