A Polícia Federal Australiana (AFP), prendeu 4 suspeitos de uma grupo que realiza golpes financeiros na internet. Todos os indivíduos são cidadãos chineses que vivem em Sydney. A polícia começou a investigá-los por meio de informações recebidas pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos (USSS), já que o grupo é procurado no país desde agosto deste ano.
Os membros manipularam plataformas de comércio eletrônico e realizaram o chamado “abate de porcos”. “As vítimas são direcionadas para aplicativos de investimento fraudulentos idênticos aos legítimos que lidam com câmbio estrangeiro e criptomoedas, mas que foram manipulados maliciosamente para mostrar um falso retorno positivo sobre os investimentos”, disse a AFP.
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“Abate de porcos” é um golpe de alto investimentos, eles enganam pessoas a investirem seus dinheiros em portais falsos para gerar lucros elevados e inexistentes. As vítimas pensam que estão ganhando muito dinheiro, e só descobrem o crime quando tentam realizar saques. Com este golpe eles já coletaram US$ 100 milhões de vitimas ao redor do mundo.
Os golpistas também usaram plataformas legítimas de investimentos para conseguir uma falsa autenticidade. Eles chegaram a registrar as empresas na Australian Securities and Investments Commission (ASIC), que licenciaram corretoras de câmbio que fornecem software a seus clientes. Isso ajudou ainda mais os golpistas em seus esforços para convencer as vítimas de que estavam investindo seu dinheiro em plataformas genuínas e confiáveis.
As duas primeiras prisões ocorreram em 20 de outubro de 2022, no apartamento de um dos integrantes. Os outros dois tentaram fugir para Hong Kong, mas foram presos pela polícia no dia 24 de outubro. Eles estão enfrentando acusações criminais na Austrália, e podem pegar até 15 anos de prisão. Todos os quatro membros de gangues de crimes cibernéticos devem comparecer ao Tribunal Local de Downing Center em janeiro de 2023.
Com isso fica o alerta: Tome cuidado com plataformas de investimento que oferecem alto retorno garantido, provavelmente elas são falsas.
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Fonte: Olhar Digital
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