A rede social Koo segue ganhando usuários e está muito próxima de alcançar a incrível marca de 3 milhões de brasileiros, por outro lado deixa de estar entre os app mais baixados do momento
A rede social do passarinho amarelo que ganhou o coração dos brasileiros e se tornou a principal plataforma em alternativa ao twitter, alguns dias depois de ser o app mais baixado, Koo despenca para top 156 da App Store Brasil, ficando atrás de todas as principais redes sociais.
O aplicativo alcançou a marca de dois milhões de brasileiros apenas cinco dias após o lançamento, mas já está próximo a três milhões. Embora a maior audiência ainda seja na Índia, o cofundador do app vê um potencial de crescimento muito grande por aqui. “O nosso principal mercado internacional é o Brasil. Estamos, agora, no caminho de lançar mundialmente “, explica o executivo em entrevista.
Toda essa audiência dos brasileiros fez a equipe do app desenvolver uma versão traduzida e criar um perfil no Koo dedicado apenas ao Brasil, onde há frequentes comentários positivos a respeito da seleção brasileira na Copa do Catar. No entanto, a tendência de queda vista na App Store se repete também em buscas pelo Koo App no Google. Depois de um pico de interesse as buscas pelo termo também esfriaram.
Sobre essa possível queda no interesse, o fundador do Koo nega baseado em dados do Google Trends. Ele cita ainda como exemplo um conjunto de criadores digitais, como Pablo Vilaça e Felipe Neto, que seguem tendo muito sucesso por lá, com engajamento maior e elevada quantidade diária de novos seguidores. “Tem vários que conseguiram mais seguidores aqui do que no Twitter”, ressalta.
Por que o Koo não é e não vai ser o novo Twitter? Simples: o Twitter está consolidado, apesar dos tropeços de Elon Musk, tendo mais de 16 anos de existência. Apesar do atual e questionável momento de crise, ainda é a plataforma de microblogging numero um do mundo, com 238 milhões de usuários, onde conteúdo de valor é gerado todos os dias por agências de notícia, celebridades, políticos, figuras públicas e usuários comuns. A plataforma pode ter sofrido um abalo, balançou, mas não caiu a ponto de ser extinta e substituída, apesar do hype do Koo.
Fonte: Olhar Digital
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