Ao longo das muitas missões realizadas nas últimas décadas pela NASA, em Marte, os astrônomos puderam observar muitas curiosidades do planeta, inclusive aquelas que envolvem a formação da neve no planeta vermelho. Esse ponto é muito importante para a agência espacial, pois a descoberta de gelo formado por água pode auxiliar na busca por meios de os seres humanos prosperarem fora da Terra.
Nesse sentido, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), na Califórnia – um importante centro para os exploradores robóticos da NASA no espaço -, publicou um vídeo no qual revela como é a neve, a geada e o gelo em Marte. O cientista da JPL Mars, Sylvain Piquex, declarou no vídeo que “se você for ao locais certos, encontrará gelo de água, assim como o que temos na Terra”.
A Sonda Phoenix Mars, da NASA, quando esteve em missão no solo marciano, em 2008, raspou o solo ártico do planeta e viu que havia gelo de água logo abaixo da superfície. Diante de tal descoberta, Piquex alegou que “esse é o tipo de gelo de água que os astronautas poderiam potencialmente usar no futuro”.
Outra novidade foi que há gelo seco em Marte, oriundo de blocos sólidos de dióxido de carbono (CO2). Nesse caso, em vez de derreter em líquido, como o gelo de água faz, o gelo de CO2 sublima, ou seja, passa diretamente do estado sólido para o gasoso. É graças a esse processo que os característicos cenários marcianos são formados.
Geada de gás carbônico em Marte
A sonda Phoenix também encontrou cristais de gelo que caem do céu, assim como a neve na Terra. Foi através do LIDAR (ou, detecção e alcance de luz), um instrumento que dispara um laser no céu do planeta, que esses cristais foram detectados.
Geadas também foram vistas em alguns lugares de Marte. As sondas Viking da NASA capturaram imagens de geada de água na década de 1970 e, mais recentemente, a espaçonave Odyssey e a Mars Reconnaissance Orbiter observaram geadas de gás carbônico (CO2).
De acordo com Piquex, para que uma geada de gás carbônico se forme, o clima deve ser extremamente frio, cerca de – 123ºC. Isso é muito mais frio do que o “ciclone bomba”, que assolou os EUA, no final de semana natalino.
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Fonte: Olhar Digital
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