O sistema solar é formado por diversos corpos celestes, desde estrelas até planetas. Terra, Marte e Júpiter, por exemplo, são planetas por definição. Entretanto, após anos de estudo, Plutão mudou de classificação, em 2006, por não se enquadrar em todos os critérios científicos da astronomia.
Segundo a União Astronômica Internacional, há pelo menos três critérios obrigatórios para definir os corpos celestes. Nas linhas a seguir, o Olhar Digital explica o que são planetas e quais são as regras para identificar um.
Definição de planeta tradicional
Desde 2006, a União Astronômica Internacional tem adotado três critérios básicos para definir um planeta. De acordo com os cientistas, um planeta deve:
No caso do nosso sistema solar, a estrela é o Sol. Esses três critérios ajudaram a definir o que é ou não é um planeta — problema que tem aumentado conforme mais corpos celestes são descobertos na galáxia.
Plutão, por exemplo, era considerado um planeta. Porém, em 2006, o corpo celeste mudou de classificação e passou a ser um planeta anão. O problema com Plutão, além de seu tamanho pequeno e órbita fora do padrão, é que ele não limpa os detritos próximos. Isso faz com que o corpo celeste compartilhe seu espaço com muitos outros objetos no Cinturão de Kuiper.
Definição de planeta anão
Apesar de não se encaixar na definição tradicional, Plutão ainda é um planeta anão. Segundo a União Astronômica Internacional, um planeta anão deve:
A discussão sobre a definição de Plutão existe até hoje porque a única diferença em relação aos outros corpos celestes é a capacidade de limpar detritos próximos por conta própria. Se não fosse por isso, Plutão seria considerado um planeta até hoje.
Crédito da imagem principal: Shutterstock.
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Fonte: Olhar Digital
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