A maioria das rochas que caem na Terra são muito pequenas e poucas sobrevivem à passagem ardente pela atmosfera terrestre, por isso é difícil encontrar um meteorito no planeta. Os cientistas estimam que menos de 10.000 meteoritos adentram a Terra. Um número pequeno se comparado com os impactos que a Lua recebe.
O satélite natural da Terra não tem atmosfera, então, ele é atingido por objetos dos mais variados tamanhos. De acordo com o Live Science, estima-se a ocorrência de 33 mil colisões de rochas espaciais do tamanho de bolas de pingue-pongue por ano na Lua.
À medida que os meteoroides, que são geralmente fragmentos de asteroides ou cometas, viajam através da atmosfera da Terra, eles queimam graças ao atrito com o ar. Essa situação leva a produção de faixas de luz em todo o céu. Essas rochas brilhantes são conhecidas como meteoros.
A maioria dos meteoros detectados na Terra “vem das chuvas de meteoros associadas à poeira liberada pelos cometas”, disse Gonzalo Tancredi, astrônomo da Universidade da República em Montevidéu, Uruguai. Porém, as chuvas de meteoros não produzem meteoritos, já que esses objetos são frágeis demais para sobreviver à queda no chão, segundo o astrônomo.
Nem todos os meteoros que atingem a Terra caem no solo
Tancredi analisou dados da Meteoritical Society em busca de estimar a quantidade de meteoros que caem na Terra. De 2007 a 2018, houve 95 relatos de meteoritos caindo na Terra, com uma taxa média de cerca de 7,9 relatórios por ano. Esse número, no entanto, não inclui aqueles que caíram no mar. Ao todo, o astrônomo estimou que provavelmente cerca de 6.100 meteoritos atingem a Terra, mas somente 1.800 caem no solo.
Outra observação interessante feita por Tancredi foi de que as rochas espaciais que medem 10 m de largura devem entrar na atmosfera da Terra a cada seis a 10 anos. Esse tamanho de rocha é suficientemente grande para gerar uma explosão como a do evento de Tunguska, que ocorreu na Rússia no ano de 1908. Uma colisão, como a que determinou o fim do período Cretáceo e dizimou os dinossauros, deve acontecer em 100 milhões a 200 milhões de anos, de acordo com o astrônomo.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários