Lançado no fim de 2020, o Pix é um sucesso de público e crítica. Em pouco tempo, o sistema de pagamentos do Banco Central se tornou sinônimo de transferência bancária e trouxe uma série de pessoas que sequer tinham conta em banco para dentro do sistema financeiro. Porém, também abriu espaço para uma nova modalidade de fraudes, o Golpe do Pix.
Assim como fez com as transações bancárias, o Pix também “revolucionou” os golpes financeiros, principalmente os que são aplicados pela internet. O Golpe do Pix se tornou uma nova categoria de fraude financeira, por assim dizer, sendo um nome genérico para uma série de estratégias utilizadas por criminosos para roubar dinheiro, conheça algumas delas e como se proteger.
Robô do Pix
Os principais golpes e os primeiros que vêm à mente são aqueles conhecidos como “robô do Pix”. Nessas fraudes, que contam com algumas celebridades e influenciadores digitais como promotores em alguns casos, é prometido um retorno de 100% sobre o valor transferido. Por exemplo, se a pessoa transferir R$ 10, tem o retorno de R$ 20, se transferir R$ 100, voltam R$ 200.
Em geral, se a vítima transfere um valor pequeno, como R$ 2, R$ 5 e até R$ 10, o golpista envia o dobro do valor com o objetivo de ganhar a confiança da vítima. Porém, se a vítima se sente confiante para mandar um valor mais alto, é aí que se efetiva a fraude, e nenhum valor é retornado. A fraude é baseada na engenharia social, onde se ganha a confiança das vítimas para aplicar golpes.
Urubu do Pix
Outro Golpe do Pix muito famoso é o conhecido popularmente como “Urubu do Pix”. Este é bastante popular em lives do YouTube, principalmente naquelas que fazem transmissões piratas de futebol e reality shows. Nessa fraude, ocorre uma espécie de “leilão”, em que é prometido que o maior lance, no caso, a maior transferência feita pelo Pix até um determinado horário, leva todo o valor arrecadado.
Essa modalidade de fraude tem como principal alvo pessoas que ainda não tiveram um processo robusto de inclusão digital. Em geral, são mostrados na tela nomes e valores de supostas doações. Porém, não é possível atestar que o ganhador é uma pessoa real e que fez uma doação naquele valor. Além disso, por se tratarem de transmissões piratas, elas podem cair a qualquer momento com o dinheiro junto.
Como se proteger?
A educação financeira é a forma mais eficaz de não cair nessas e em outras modalidades de fraudes financeiras. É importante ressaltar que nenhuma aplicação financeira de baixo risco traz retorno imediato de 100%, principalmente “robôs de Pix”. Investimentos precisam ser feitos apenas em instituições financeiras sérias, como bancos e corretoras de valores, credenciadas no Banco Central.
Também existem golpes que envolvem o roubo de dados, como endereços de e-mail, números de telefone, dados bancários e números de documentos. Para evitar essas fraudes é importante estar sempre atento ao que se preenche na internet, nunca divulgar dados pessoais, a não ser em locais extremamente confiáveis, e nunca compartilhar códigos de verificação recebidos por SMS, telefone ou WhatsApp.
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Fonte: Olhar Digital
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