Pelé parou uma guerra? Entenda a história

Pelé se despediu do mundo nesta quinta-feira aos 82 anos, mas seu grande legado, recheado de grandes feitos, segue vivo no coração de todos. Tamanho era a relevância do intitulado Rei, que, em 1969, Edson Arantes do Nascimento foi capaz de parar uma guerra.

À época, a Nigéria vivia uma intensa e sangrenta guerra civil envolvendo duas etnias locais: os Ibos e os Hausas. Conhecido como Guerra de Biafra, o conflito durou longos três anos e ceifou mais de dois milhões de pessoas.

Alvo de uma comoção mundial, a guerra passou por várias tentativas (fracassadas) de contenção, e um cessar-fogo parecia ter contornos improváveis. Até que em 1969, a convite do governo da Nigéria, o Santos, de Edson Arantes do Nascimento, partiu para África para realizar amistosos em Benin City.

Segunda relatam os historiadores, a delegação do Peixe sequer sabia do conflito, mas a presença das estrelas santistas, em especial a do Rei Pelé, seria capaz de dar um rumo improvável para a história.

Confirmada a presença da equipe brasileira, o governo nigeriano decretou um cessar-fogo para que os jogadores do Santos pudessem se instalar em segurança no país para realizar o amistoso. 

E aconteceu! No dia 4 de fevereiro, o conflito cessou para que todos pudessem ver Pelé e companhia. Em campo, o Santos venceu o selecionado local por 2 a 1, com gols de Toninho Guerreiro e Edu. No dia seguinte, porém, os alvinegros retornaram para o Brasil e a guerra seguiu em curso.  

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Fonte: Ogol

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