Em 18 de dezembro de 2022 a Companhia Paulista de Trans Metropolitanos (CPTM) foi vítima de um ataque cibernético que deixou seu site fora do ar. Os hackers que se identificaram como responsáveis pela invasão pediram 500 mil dólares para restabelecer o site e aplicativo que até o momento seguem inativos.
A informação sobre o valor de resgate foi publicada pelo jornalista Paulo Brito em seu Twitter. O valor solicitado pelos hackers foi divulgado em fórum de hackers.
Em nota divulgada no último dia 30, a CPTM afirmou que os sistemas sobre a circulação e estações não foram comprometidos, apenas redes internas utilizadas por funcionários que seguem fora do ar.
A companhia disse estar trabalhando junto da Prodesp e Microsoft para que os sistemas sejam reestabelecidos. O Subcomitê de Segurança da Informação (SSI) do Comitê Gestor de Governança de Dados e Informações do Estado de São Paulo (CDESP) também auxiliam no trabalho.
A Polícia Civil também foi acionada para a investigar a invasão cibernética.
Confira a nota completa da CPTM sobre o incidente:
“A CPTM informa que os sistemas relacionados à circulação e estações não foram afetados. Somente a rede interna, site e APP estão fora do ar.
Técnicos da empresa estão atuando em conjunto com profissionais da PRODESP e Microsoft para restabelecer os sistemas afetados, que não continham nenhum dado de passageiros, uma vez que esses dados são administrados por outras empresas. O trabalho está sendo feito com auxílio do Subcomitê de Segurança da Informação (SSI) do Comitê Gestor de Governança de Dados e Informações do Estado de São Paulo (CDESP).
O DEIC foi acionado e já está investigando o caso. A ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados foi comunicada e os mecanismos de proteção de dados estão sendo reforçados.
O contato via WhatsApp (11) 99767-7030 e contas da CPTM nas redes sociais estão funcionando normalmente. As informações sobre a situação operacional das cinco linhas podem ser acompanhadas por esses meios de atendimento.
A CPTM lamenta o incidente e repudia o ato criminoso”.
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Fonte: Olhar Digital
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