Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Rússia afirma que perdeu 63 soldados em um único ataque no leste da Ucrânia

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Anúncio veio no dia em que Kiev sofreu novos bombardeios que pioraram o fornecimento de energia na região; desde outubro, as tropas de Putin atacam as infraestruturas básicas

Um ataque, classificado pelos russos como ucranianos, realizado na cidade de Makiivka, no leste da Ucrânia, deixou ao menos 63 militares russos mortos, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia nesta segunda-feira, 2. De acordo com um porta-voz do Ministério russo, “quatro mísseis incendiários” atingiram um centro de mobilização temporária do Exército russo em Makiivka, uma localidade ocupada pelos russos na região leste de Donetsk. A Rússia, que raramente divulga suas baixas, nunca relatou tantas mortes entre suas tropas em um único ataque. O Ministério russo informou que se tratou de um ataque com lançadores de foguetes HIMARS, um tipo de arma entregue pelos Estados Unidos à Ucrânia, e afirmou que suas forças derrubaram dois dos seis mísseis. “Toda a assistência e apoio está sendo dado às famílias e entes queridos dos militares mortos”, acrescentou o porta-voz. A Ucrânia não assumiu a autoria dos ataques, porém, anunciaram que quase 400 russos foram mortos em Makiivka, em uma ocorrência realizada no sábado, 31. 

Esse anúncio russo vem em um momento em que a capital da Ucrânia sofreu novos ataques aéreos, após um fim de semana de Ano Novo marcado por bombardeios russos que deixaram pelo menos cinco mortos. Nesta segunda, aos primeiros sinais de novo ataque, a administração militar de Kiev ordenou que os moradores fossem para abrigos. “Os russos lançaram várias ondas de drones Shahed”, comentou Oelski Kuleba, chefe da região administrativa militar de Kiev, referindo-se aos drones fabricados no Irã. O “sistema de defesa aérea está funcionando”, informou Seguei Popko, responsável administrativo, no Telegram. 

Esses ataques complicam cada vez mais o fornecimento de energia, que já está prejudicado desde que as tropas de Vladimir Putin passaram a atacar as infraestruturas básicas. “É por isso que agora há cortes de energia”, informou a operadora de energia Ukrenergo. “A Rússia não tem mais alvos militares e tenta matar o maior número possível de civis e destruir instalações civis”, tuitou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenksy. Após uma série de derrotas militares, Moscou começou a atacar a infraestrutura energética ucraniana em outubro, deixando milhões de pessoas no frio e no escuro. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a justiça “moral e histórica” está do lado de seu país nesta guerra.

Fonte: Jovem Pan News

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