Uma nova imagem da galáxia NGC 6956 foi feita pelo aclamado Telescópio Espacial Hubble. Localizada a 214 milhões de anos-luz da Terra, ela é um exemplo quase perfeito do que é uma galáxia barrada. Além de ostentar uma indiscutível beleza, essa galáxia também pode ajudar os pesquisadores a medirem a expansão do universo.

Nova foto feita pelo Telescópio Espacial Hubble da galáxia NGC 6956. Imagem: NASA, ESA e D. Jones (Universidade da Califórnia – Santa Cruz); Processamento: Gladys Kober (NASA/Catholic Universidade da América)

As galáxias barradas são as mais comuns do universo, compreendendo cerca de 70% de todas as galáxias. Eles são uma das classificações das galáxias espirais, só que em vez de seus braços saírem diretamente do núcleo galáctico, eles saem de um estrutura reta, semelhante a uma barra, que passa pelo núcleo.

Essas estruturas lineares que atravessam o centro galáctico geralmente são mais comuns em galáxias com núcleo ativo. Nas galáxias barradas, o núcleo, um buraco negro, se alimenta de gás e poeira que chegam até ele através dessa barra. No entanto, à medida que a matéria é direcionada para o centro, a barra vai se desestabilizando, e a galáxia começa a se parecer mais com as espirais normais.

Sobre a galáxia NGC 6956

Segundo a NASA, a imagem de NGC 6956 foi feita para os cientistas estudarem as estrelas variáveis ​​ceifadas dessa galáxia. Estrelas variáveis são aquelas que mudam o seu brilho de alguma forma quando observadas da Terra. As variáveis ceifadas são estrelas de 500 a 300 mil vezes mais luminosas que o Sol, que têm ciclos de luminosidade em um curto período de tempo e seguem um padrão.

A variação de brilho dessas estrelas é justamente o que permite aos astrônomos estimar a distância delas até a Terra. Essa é uma das poucas maneiras que os pesquisadores usam para calcular a distância de objetos galácticos, outra delas é a rapidez com que uma supernova escurece.

Na galáxia NGC 6956, uma supernova produto de uma anã branca pode ser observada. A explosão é resultado de uma acreção de matéria de uma estrela companheira. Essas medições da distância de objetos que estão longe da Terra ajuda os pesquisadores a entender a taxa de expansão do universo atual.

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