A Tesla relatou nesta segunda-feira (2) 405,2 mil veículos entregues no quarto trimestre de 2022. Embora a montadora tenha atingido número recorde de entregas, ficou aquém das expectativas de Wall Street de cerca de 420 mil a 425 mil unidades entregues.

A empresa de veículos elétricos de Elon Musk também reportou produção total de 439,7 mil veículos no período. Isso eleva as entregas anuais totais da Tesla para 1,31 milhão e a produção total em 2022 para 1,37 milhão.

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Enquanto a Tesla teve crescimento impressionante de 40% nas entregas, a empresa também não cumpriu seu próprio guidance para o ano, que projetava crescimento de 50% na produção e entregas para o ano. A montadora precisou vender 495,76 mil veículos para atingir a expectativa.

As entregas do quarto trimestre da Tesla aumentaram em relação aos 343,83 mil veículos vendidos no trimestre anterior. Os descontos de última hora da montadora podem ter dado impulso à montadora no final do trimestre.

Parcialmente em resposta aos créditos fiscais de EV da Lei de Redução da Inflação dos EUA, que forneceriam aos compradores da Tesla descontos de até US$ 7,5 mil, a Tesla cortou US$ 3,25 mil no início de dezembro e US$ 7,5 mil na semana passada do preço do Modelo 3 e do Modelo Y entregues nos EUA em dezembro.

A Tesla também ofereceu descontos no México e na China no último trimestre, mas ainda não está claro como essas quedas nos preços teriam afetado as margens da montadora.

O relatório de produção e entrega da Tesla não revela números por região, mas a empresa disse que a produção em suas duas novas fábricas, Austin (EUA) e Berlim (Alemanha), aumentou nos últimos meses. A companhia também aumentou a produção em sua fábrica de Fremont (EUA) e em Xangai (China), que se recuperou de atrasos na produção devido às medidas de controle da Covid-19.

Alguns investidores temem que a agora falta de medidas de controle da Covid-19 na China também afete as vendas da Tesla em caso de doença generalizada. Muitos também estão preocupados com ocupações de Elon Musk no Twitter. O preço das ações da empresa caiu 65% desde janeiro do ano passado.

Com informações de TechCrunch

Imagem destacada: Jonathan Weiss/Shutterstock