Ataques ransomware podem ter resultados mais graves do que se imagina. Na Holanda, supermercados já ficaram sem alguns alimentos devido a um ataque de hackers. Infelizmente, nos últimos anos, escolas, governos, empresas, hospitais, universidades e diversas outras instituições foram atacadas, transformando o ransomware na atual crise de segurança mais grave da internet.
Estes ataques existem há mais de 30 anos, mas se tornaram uma forma rápida de se obter renda recentemente. Desde 2015, os hackers têm como alvo intuições e, como resgate, pedem grandes quantias de dinheiro para devolver os dados roubados. Mas instituições de investigação policial, como o FBI, podem ajudar as pessoas a resolverem esses problemas.
O ransomware é eficaz pois pressiona as vítimas de duas maneiras complementares. Primeiro, ameaçando-as de destruir seus dados. Em segundo lugar, divulgando o ataque, segundo o The Hackers New.
Como o FBI lida com ransomware
Quando uma instituição sofre um ataque, será necessário uma equipe da polícia para ajudar na investigação, recuperação e negociação. Por isso, o FBI pode ajudar nestes casos. Outra parte importante que este departamento de polícia deve fazer é conscientizar as pessoas sobre os ataques, e formas de se prevenir, já que eles têm acesso a informações confidenciais.
Para ajudar as vítimas, o FBI criou um departamento chamado 56 Força-Tarefa Cibernética. Eles trabalham em colaboração com o Departamento da Educação, o Gabinete do Inspetor Geral, o Serviço de Proteção Federal e a Polícia Estadual, além de terem contato próximo ao Serviço Secreto e laboratórios forenses regionais.
Junto ao departamento 56, opera um CyWacht 24 horas. Ele é um centro de vigilância para coordenar os escritórios de campo, o setor privado e outras agências federais e de inteligências.
Além disso, há um Centro de Reclamações sobre Crimes na Internet, o ic3.gov, para registrar reclamações e identificar tendências.
Mas nem todos os ataques chegam ao FBI. Por isso, é importante identificar as vulnerabilidades de uma rede e corrigi-las, e assim limitar as chances de sofrer um ataque de ransomware.
Fonte: Olhar Digital
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