Com um formato pouco convencional, o peixe-lua vai te surpreender. Veja um resumo com 5 itens do que você vai descobrir sobre a espécie:
Peixe-lua: o gigante dos oceanos
O peixe-lua é o maior e mais pesado peixe ósseo do mundo. Você pode dizer que tubarões e raias são mais pesados, mas é importante lembrar que eles são peixes cartilaginosos.
Até hoje, o maior exemplar de peixe-lua foi encontrado em Portugal. Ele tinha 3,25 metros de comprimento e 3,6 metros de altura e pesava 2,8 toneladas – o equivalente a mais de 5 bois gordos de 500 kg.
O nome deste peixe vem de seu formato arredondado e achatado, similar a uma lua. Embora a gente costume falar peixe-lua no singular, existem três espécies diferentes dele: Mola mola, Mola alexandrini e Mola tecta.
O peixe-lua se alimenta principalmente de água-viva (sua comida favorita), mas também de peixes pequenos e grandes quantidades de zooplâncton e algas.
Nadador ativo e infestado de parasitas
Como é possível observar nas imagens, o peixe-lua é bem diferente dos outros peixes que conhecemos. Afinal, ele não tem cauda convencional (o que não o impede de ser um nadador ativo) ou escamas, e sim uma pele grossa com uma textura áspera.
Além disso, ele tem uma pequena boca que é incapaz de fechar totalmente graças a seus dentes, fundidos em uma estrutura semelhante a um bico. Outro diferencial do peixe-lua é ser o único peixe de sangue quente que se tem conhecimento.
Sabe-se que nessas espécies, as fêmeas são maiores do que os machos. Aliás, graças a elas, o Mola é considerado o vertebrado mais fértil do planeta, pois uma única fêmea consegue produzir 300 milhões de ovos.
Ele vive em oceanos temperados e tropicais. Por isso, você poderá encontrá-lo no Atlântico, Índico e Pacífico. Apesar de preferir o mar aberto, ele também nada em áreas com corais ou formações de algas para que peixes-limpadores se alimentem de parasitas em sua pele – cerca de 40 espécies diferentes delas ficam alojadas no peixe-lua.
No vídeo abaixo, em inglês, você pode assistir a uma dessas sessões de limpeza no fundo do oceano:
Espécie vulnerável
Embora não seja muito comercializado, existem pessoas que consomem sua carne. No entanto, ela precisa ter um preparo especial, porque possui a mesma toxina que os baiacus, tornando-se venenosa para humanos.
Infelizmente, a população de peixe-lua é considerada vulnerável. Muitos peixes morrem porque ficam presos em redes de pesca e também se sufocam com o lixo no mar – como sacos de plástico, que se assemelham a águas-vivas.
Essa espécie vive até cerca de 10 anos em cativeiro. Porém, estimativas apontam que em seu habitat natural ela consegue viver o dobro.
Com informações de Sol, Wikipedia, Mega curioso, National Geographic e Perito Animal.
Fonte: Olhar Digital
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