Um ano e meio depois de ser vendido para o futebol francês, o meia Gersón foi apresentado para a sua segunda passagem pelo Flamengo. Na coletiva, o jogador negou frustração com o seu desempenho no futebol europeu, ressaltando seus números na última temporada, mas disse estar feliz por “voltar para casa”.
“Eu estou muito feliz de estar de volta a minha casa. Imagina vocês virarem profissional de um esporte que você gosta muito, e jogar no seu clube do coração. Já comecei a treinar e agora é só esperar para jogar às 16h no Maracanã, que eu já estava com muita saudade”, falou Gerson.
O meia atuou no Olympique de Marseille por uma temporada e meia. Na anterior foi titular com o técnico Jorge Sampaoli e somou 18 participações em gols em 48 jogos, melhor marca da sua carreira. Na atual, já sem o treinador argentino, foi bem menos utilizado e entrou em campo apenas 13 vezes, com dois gols marcados. Para Gerson, a sua passagem na França não foi nada frustrante.
“Falaram em frustração… É uma coisa que eu acho que não teve. Fizemos grandes coisas lá. Em número de participações foi meu melhor momento na carreira, nos classificamos para a Champions League. Eu não vejo frustração nenhuma, fui bem, mas infelizmente eu não tive um bom convívio com o treinador que chegou. Eu optei em seguir minha vida de uma outra forma. As pessoas que falaram isso não me acompanharam direito lá, e eu sei o que eu fiz lá”, disse.
“Nosso futebol tinha que ser uma elite pelos jogadores que nós temos. Olha o nosso campeonato, quantos clubes tem, como os jogos são difíceis. Nós brasileiros acabamos batendo no nosso esporte, nos nossos jogadores e nos nossos campeonatos. Eu acho que a gente tinha que dar mais moral para o nosso país que cresceríamos ainda mais”, acrescentou.
Na apresentação, Gerson ainda explicou a sua escolha em retornar ao Flamengo. Pelo clube, ele disputou 109 partidas, marcou 7 gols e deu 11 assistências. Dono do meio de campo, foi peça importante na conquista de oito títulos. Foram: dois estaduais, duas Supercopas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, dois Brasileiros e uma Libertadores.
“O principal motivo (de retorno) foi ser o Flamengo. O carinho e respeito que eu tenho pelo Flamengo. Quando você tá com a cabeça de sair de um clube e o Flamengo entra na situação, aí é complicado. O principal motivo é que foi o Flamengo”, relatou.
Fonte: Ogol
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