Muito se fala sobre esse novo capítulo da Internet, mas pouco questionamos o que de fato importa: estamos preparados para o metaverso? As demandas do mercado estão sendo ouvidas quando falamos nessa tecnologia? Pois hoje resolvi falar um pouco mais sobre essa nova fase do metaverso que estamos, a que muitos conhecem, mas poucos sabem ouvir e atender as necessidades empresariais e dos consumidores, que no fim das contas, são os que utilizam tais tecnologias.
Já estamos cada vez mais próximos de um dia a dia com experiências on-line mais imersivas e li recentemente um relatório, chamado: “The potential global economic impact of the metaverse”, que foi realizado pela consultoria Analysis Group e financiado pela Meta e que reforça o quanto o metaverso será importante para a economia.
Nele, eles estimam que, se o metaverso evoluir de forma semelhante à tecnologia móvel, ele poderá contribuir, dez anos após sua adoção, com 2,8% (US$ 3 trilhões) do Produto Interno Bruto (PIB) global, enquanto que, na América Latina, o impacto poderia chegar a representar 5% do PIB (US$ 320 bilhões). Bastante né? Imagina o quanto isso movimentará no número de empregos para desenvolvedores e criadores.
É fato que o metaverso vai estimular cada vez mais a criatividade, curiosidade e inovação para as empresas dos mais diversos tamanhos, e com elas virão demandas que talvez ainda nem tínhamos pensado. Mas os consumidores querem cada vez mais. Olha só, dados dessa mesma pesquisa mostram que 48% querem uma experiência que replique a compra em uma loja física e 47% afirmaram que têm interesse em utilizar a própria câmera do smartphone para isso.
O que quero trazer para reflexão com isso é que seja descobrindo um produto por meio de tecnologia imersiva ou usando seus avatares que reflete a maneira como cada um quer se mostrar, os consumidores querem cada vez mais um padrão de conexão com as marcas mais elevado e que gere uma relação personalizada e efetiva. O metaverso é a vitrine dos novos negócios. Aproveite e vista seu manequim!
Por Fábio Costa, CEO da Agência Casa Mais.
Fonte: Olhar Digital
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