FBI aumentou de US$ 100 mil para US$ 500 mil a recompensa para quem fornecer informações que levem ao suspeito de ter plantado uma bomba caseira perto da sede do Congresso na véspera da invasão
A invasão ao Capitólio completou dois anos nesta sexta-feira, 6, e o FBI ainda segue procurando 350 pessoas que supostamente participaram do ato, 250 que agrediram policiais e o suspeito de ter plantado uma bomba caseira perto da sede do Congresso na véspera do ataque. Essa é a maior investigação criminal do Departamento de Justiça dos EUA em 153 anos de história. Naquele 6 de janeiro de 2021, apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o local numa tentativa fracassada de reverter os resultados das eleições presidenciais, vencida por Joe Biden. Cinco pessoas, incluindo um policial, morreram e mais de 140 policiais ficaram feridos. A viúva de uma das vítimas processou o Trump e dois de seus aliados pela morte de seu companheiro, e pede ao menos US$ 10 milhões em indenização de cada um dos acusados. Brian Sicknick, um dos agentes que trabalharam para conter o ataque, morreu um dia após a invasão, porém, pelo fato do laudo apresentar morte por causas naturais, os juízes evitaram vincular o caso com o ocorrido no Capitólio.
Desde a invasão até agora, houve mais de 950 prisões, de acordo com o secretário de Justiça dos EUA, Merrick Garland. “Nosso trabalho não terminou e continuamos decididos a julgar todos os responsáveis pelo ataque à nossa democracia”, disse. Mais de um terço dos detidos já foram julgados, sob acusações que vão de “entrada sem autorização” a “perturbação da ordem pública”, enquanto 192 receberam penas de prisão, segundo o promotor federal de Washington, que supervisiona a investigação. A polícia federal americana (FBI), que ainda busca identificar 350 suspeitos, voltou a pedir a ajuda da população. Ela aumentou de US$ 100 mil para US$ 500 mil a recompensa para quem fornecer informações que levem à prisão de quem plantou uma bomba artesanal (que não explodiu) na noite de 5 de janeiro de 2021, perto do Congresso. “Apesar do volume sem precedentes de revisão de dados envolvidos neste caso, o FBI e nossos parceiros continuam trabalhando incansavelmente para levar o perpetrador dessas perigosas tentativas de ataque à Justiça”, disse David Sundberg, diretor assistente do Escritório de Campo do FBI em Washington. O FBI também informou que até essa semana foram realizadas aproximadamente mil interrogatórios, mais de 1.200 residências foram visitadas e mais de 39 mil arquivos de vídeos foram coletados na investigação sobre a bomba caseira.
Fonte: Jovem Pan News
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