A conexão móvel ao alcance de todos está fazendo com que o mercado mobile cresça exponencialmente ano após ano. Isso, consequentemente, vem chamando atenção de investidores e de marcas que também precisam estar em constante inovação. Alguns fatores já vêm possibilitando essa conectividade, como a internet 5G no Brasil, e a expectativa é que ela esteja ativa em todas as capitais até o final de 2022.
Os smartphones trouxeram praticidade para o público. Hoje existem aplicativos de compras, comunicação, jogos e o que mais se possa imaginar. Esses apps já fazem parte dos aparelhos de milhares de brasileiros e estima-se que mais da metade dos usuários de eletrônicos acessam a internet por um dispositivo móvel ao invés do computador tradicional. Em 2021, o próprio IBGE mostrou que existem, em média, dois celulares para cada pessoa.
Com esta tendência, as empresas também começaram a migrar para os dispositivos móveis. Este processo se iniciou com o chamado Mobile First e significa que, quando um site é desenvolvido, ele primeiramente é pensado para a versão mobile. Além de ajudar na visualização do site pelo usuário, também contribui para que a página fique melhor ranqueada nas ferramentas de pesquisas.
No entanto, ao idealizar o app, o desenvolvedor precisa estar atento para qual sistema operacional irá desenvolver os softwares. Atualmente, a maioria dos dispositivos móveis utilizam o Android como principal sistema, ficando à frente do sistema IOS, que compõem os produtos da Apple.
Um fator importante para que um projeto dê certo é a adaptação. As novas gerações querem, e esperam, que as páginas em dispositivos móveis carreguem mais rápido do que em desktop. São pessoas que buscam as melhores performances e desenvolvimento de cada site. Por isso, os desenvolvedores têm a missão de estar cada vez mais buscando a melhoria de suas criações, pois entendem que é isso que atrai o público, gera retorno e visibilidade.
Podemos observar que o setor de desenvolvimento mobile é alimentado por todos os lados. Apesar disso, ainda se encontra bastante barreiras em algumas áreas e dificuldade para tomar decisões assertivas para determinado projeto. Os principais desafios do mobile estão em definir algumas informações essenciais, como: criar sites mobiles ou app? Utilizar aplicações nativas ou híbridas?
No caso dos apps, tudo isso é pensado desde o princípio, quando o produto está em fase de desenvolvimento, na hora de colocar as ideias no papel.
Um fator importante é a metodologia, pois ela nos ajuda a definir qual a melhor visão do produto para o cliente, seus potenciais usuários e as principais funcionalidades que entregam maior valor dentro da estratégia de negócio do produto, com menor tempo e custo de desenvolvimento. Desde o início do entendimento do produto e da definição das funcionalidades do MVP (produto viável mínimo) até a prototipação e validação do design, é incentivado que os clientes envolvem todos os stakeholders disponíveis a contribuir na solução do produto e traçar quais as melhores funcionalidades do app para atender as necessidades do cliente final.
Mas ao olhar para o futuro, percebemos que mudamos a cada instante. Estamos há um passo da chamada “Smart Era”, na qual percebemos que serviços, coisas e processos estão ficando inteligentes. Então, mirando nessa “nova era” teremos, acima de tudo, consumidores mais espertos, exigindo marcas mais inteligentes.
Esse novo ecossistema digital se torna mais desafiador, porque além dos sites em versão mobile e dos aplicativos, as empresas buscam se reinventar em outras frentes para que possam encantar esses novos consumidores e oferecer experiências cada vez mais inteligentes. Essa transição já está acontecendo e o grande propulsor disso é o 5G, onde temos bilhões de coisas conectadas, abrindo margem para inúmeras possibilidades, como a inteligência artificial e a realidade aumentada mais tangível ao grande público, interfaces digitais em todas as empresas, voice commerce, entre outras expectativas do mercado.
O mobile é o próprio futuro e todos os dias descobrimos formas diferentes de explorar isso. Essa geração é iminente e imediatista, querem conexões e adaptações em tudo. A grande estratégia do mercado é acompanhar esse fluxo da melhor forma possível, proporcionando vivência, experiência e praticidade na palma da mão.
Tiago Sales é Fundador e Diretor de Produtos e Projetos da Mesa
Fonte: Olhar Digital
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