A decisão do São Paulo de liberar Patrick para o Atlético Mineiro é reflexo direto do desentendimento do jogador com o técnico Rogério Ceni. A diretoria do clube confirmou que o clima ruim para a permanência do atleta foi fundamental para a decisão, com o Galo à espera dos exames de rotina para anunciar o reforço oficialmente.
O desfecho era de certa forma esperado. O atrito com Ceni, no intervalo do jogo contra o Fluminense, foi abertamente tratado como um caso de atitude “não profissional” de Patrick, que reconheceu o erro posteriormente. Mas mesmo depois de ser reintegrado pelo técnico, o jogador tinha futuro incerto.
Em situação financeira delicada e sem capacidade de ir atrás de reforços de peso, o São Paulo contava com Patrick para 2023. O jogador vinha sendo um dos destaques tricolores até o evento em que discutiu com Ceni. O próprio técnico, apesar da quebra de confiança, aprovava a manutenção do meia. Mas quem não se sentiu confortável para seguir foi o atleta.
“Ele nos disse que quer sair. O jogador precisa desejar estar no São Paulo”, resumiu Julio Casares, presidente do São Paulo, à Gazeta.
Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, também comentou o caso. O dirigente revelou, em entrevista ao Canal do Arnaldo e Tirone, que chegou a propor mais dois anos de contrato a Patrick. Mas a situação não era mais reversível.
“Todo mundo sabe, houve um desentendimento forte, o próprio Rogério falou a respeito disso, mas no início da temporada eu conversei com o Rogério, que disse que estava tudo superado do ponto de vista dele. Mas não estava do lado do Patrick”, lamentou Belmonte.
“Ele veio, conversou com a gente e falou que queria sair. Quando o atleta não quer renovar, a situação fica muito complexa, porque ele só tinha mais um ano de contrato”, explicou.
No Atlético, Patrick vai reencontrar Edenílson, com quem atuou no Internacional. A dupla tem a confiança do técnico Eduardo Coudet, também ex-Colorado.
Fonte: Ogol
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