O custo médio do metro quadrado da construção civil no Estado de Mato Grosso do Sul teve um aumento de 11,44% nos últimos 12 meses. Os dados são do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica), divulgados nesta terça-feira, 10 de dezembro.
Em janeiro de 2022, o custo médio para construir no Estado era de R$ 1.501,78. O mês de dezembro encerrou com o custo médio saltando para R$ 1.673,61, uma diferença de R$ 171,83 do valor final do metro quadrado, o que representa a inflação de 11,44% nos valores de custos com materiais e mão de obra, ficando acima da média nacional.
De acordo com o IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil fechou 2022 com alta de 10,90% no país, segunda maior taxa desde 2014 na série com desoneração, caindo 7,75 pontos percentuais em relação a 2021 (18,65%). “Em dezembro, a taxa apresentou variação de 0,08%, ficando 0,07 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior (0,15%), mantendo a tendência de desaceleração no ano e registrando o menor índice de 2022”, informou o instituto.
O Sinapi mede o custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que em todo o Brasil passou para R$ 1.679,25 no mês de dezembro, sendo R$ 1.001,20 relativos aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.677,96.
“O acumulado no ano para 2022 foi de 10,02% nos materiais, enquanto a parcela do custo com mão de obra atingiu 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra, em 6,78%”, avaliou o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira na divulgação dos dados.
O SINAPI, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
Fonte: Dourados Agora




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