Na manhã desta quarta-feira (11), às 7h19 (pelo horário de Brasília), uma cápsula robótica Dragon, da SpaceX, caiu na costa de Tampa, na Flórida. O “splashdown” no oceano já era aguardado para esta data desde que a espaçonave da missão de carga CRS-26 se desconectou da Estação Espacial Internacional (ISS).
A missão, que leva esse nome porque foi o 26º voo de reabastecimento que a SpaceX fez para o laboratório em órbita sob contrato com a NASA, decolou no topo de um foguete Falcon 9 em 26 de novembro de 2022.
Cerca de 3.500 kg de carga foram transportados pela espaçonave para a ISS, incluindo dois novos painéis solares de aumento de energia, que os astronautas da NASA instalaram durante duas caminhadas espaciais feitas em dezembro.
A cápsula Dragon CRS-26 desacoplou da estação na tarde de segunda-feira (9), voltando para a Terra com cerca de dois mil kg de suprimentos, descartes e investigações científicas.
Entre a carga havia equipamentos que os tripulantes usaram para cultivar plantas em microgravidade, um hardware para um experimento de “bioprospecção” e o colete AstroRad, projetado para proteger os astronautas da radiação nociva.
“Os membros da tripulação usavam o colete AstroRad enquanto realizavam tarefas diárias e forneceram feedback sobre como é fácil de colocar, como ele se encaixa e se sente e a amplitude de movimento possível ao usá-lo”, disse a NASA em um comunicado. “Os desenvolvedores do colete planejam usar esse feedback para melhorar o design da roupa, o que poderia fornecer proteção contra radiação para astronautas em missões Artemis à Lua”.
No Twitter, a SpaceX divulgou uma foto do rastro de fogo formado no momento da reentrada da espaçonave na atmosfera da Terra:
Nenhuma outra nave de carga da ISS atualmente operacional pode trazer equipamentos com segurança para a Terra como esta é capaz. Os outros dois cargueiros ativos – a sonda Cygnus, da Northrop Grumman, e o veículo Progress, da Rússia – são incinerados na atmosfera da Terra quando seu tempo em órbita termina.
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Fonte: Olhar Digital
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