Desenvolvido pela empresa OpenAI, o ChatGPT é uma espécie de chatbot com inteligência artificial que vem sendo cada vez mais utilizado na web. Após investir US$ 1 bilhão (R$ 5,12 bilhões) nessa empresa em 2019, a Microsoft pode estar finalmente perto de obter os retornos dessa decisão.
As especulações envolvendo a Microsoft e o ChatGPT
Apesar das questões estarem no campo dos boatos, algumas pessoas alegam que as reportagens encontram certa precisão nessa relação entre a Microsoft e o ChatGPT. É o que comenta William McKeon-White, analista do Forrester.
“É muito provável que haja muita especulação dentro da Microsoft para descobrir exatamente o que eles farão com essas ofertas da OpenAI”, afirma McKeon-White, ao TechTarget. “Eu diria que a Microsoft não pode comentar sobre especulações porque ainda há muita especulação internamente”, acrescentou.
Dan Miller, analista e fundador da Opus Research, indica que há fortes sinais sobre a Microsoft investir mais dinheiro na OpenAI. “Trazer a propriedade intelectual da OpenAI para todos os tipos de infraestrutura de computação alimentada pelos sistemas operacionais da Microsoft, seu software, aplicativo e seus recursos de pesquisa, torna isso uma boa oportunidade”, disse ele.
Se a Microsoft seguir em frente com esse possível planejamento e incorporar o ChatGPT ao Bing, a empresa terá um desafio para fazer o buscador ser, de fato, um forte concorrente para o Google Search. Além de ter vários componentes em seu sistema, o buscador do Google pode identificar a intenção do usuários por trás de uma pesquisa, um recurso que está ausente no chatbot da OpenAI.
Além disso, o Google também fornece um catálogo de informações e a otimização de mecanismo de pesquisa (SEO). A capacidade de reconhecer sites e classificá-los é outra ferramenta que não está presente no ChatGPT.
Outra questão a se debater é sobre a atualização dos dados do ChatGPT, algo que a OpenAI realizou apenas até o final de 2021 e pode torná-los imprecisos no serviço da Microsoft. “Existem todos esses recursos adicionais que você precisa introduzir antes que possa ser totalmente útil hoje”, disse McKeon-White.
Informações via TechTarget
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Fonte: Olhar Digital
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