O diretor do Conselho Nacional de Relações Trabalhistas negou a tentativa da Amazon de anular a vitória sindical em um depósito em Staten Island, Nova York. O funcionário público concluiu que faltam evidências para apoiar a alegação de irregularidades eleitorais da empresa.
“Os trabalhadores da Amazon ganharam de forma justa”, disse Chris Smalls, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Amazônia, em comunicado. “Agora é hora da Amazon parar de protelar, obedecer à lei, respeitar seus funcionários e sentar-se à mesa de negociações”.
A empresa alegou que as eleições foram injustas devido à conduta imprópria do sindicato e do conselho trabalhista, além de dizer em um comunicado que sabia que era improvável que o diretor regional decidisse contra a agência, segundo o The New York Times.
“Como dissemos desde o início, não acreditamos que este processo eleitoral tenha sido justo, legítimo ou representativo da maioria do que nossa equipe deseja”, diz o comunicado. A empresa afirmou que irá recorrer ao conselho trabalhista de Washington também.
O chefe-executivo Andy Jassy, da gigante de tecnologia, disse em entrevista que a Amazon não desistirá e que isto está longe de acabar. “Isso tem uma chance real de acabar nos tribunais federais”, disse ele.
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Os trabalhadores do depósito, conhecido como JFK8, votaram para ingressar no Sindicato Trabalhista independente em uma eleição, e os resultados foram anunciados em abril. Mais de 8.000 funcionários foram elegíveis para participar, e o sindicato ganhou cerca de 60% dos votos.
Para a Amazon, o conselho trabalhista não controlou a presença de membros da mídia perto da área de votação. Mas o diretor regional descobriu que “a imprensa foi reunida pacificamente e não se envolveu em assédio aos eleitores” e que os funcionários do conselho “não tinham a responsabilidade de instruir a imprensa a não falar com os eleitores ou a deixar a propriedade do empregador”.
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Fonte: Olhar Digital
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