Mesmo depois de descontinuar seu HomePod grande, a Apple voltou atrás e anunciou nesta quarta-feira (18) o lançamento da segunda geração deste produto. A novidade mantém o mesmo nome ao nem adicionar um sufixo, segue também no mesmo visual, mas traz novo chip e maior compatibilidade com dispositivos de casa conectada.
Em 2017 a Apple mostrou ao mundo sua primeira caixa de som inteligente, para brigar de frente com Google e Amazon neste mercado. O HomePod foi lançado mesmo só um ano depois, seguido de uma versão Mini em 2020, mesmo ano onde a empresa da maçã descontinuou a variante original.
Desde então você precisa olhar para Google, Amazon, Sonos ou outra marca se quiser uma caixa grande, com som forte para ser seu assistente de voz pessoal na casa. Eis que, do nada, a Apple voltou atrás e lançou a segunda geração do HomePod e você só não vai confundir os dois na loja justamente por conta do primeiro já não estar lá há 22 meses – quase dois anos!
Como ficou claro, por fora ambas as gerações são praticamente idênticas. As duas utilizam o mesmo formato de pequeno botijão de gás, com tecido cobrindo todo o corpo e que dá a ele uma cara de grande novelo de lã. Por cima ainda fica um simples display para controle da reprodução de músicas e indicação luminosa para quando a Siri está escutando, pensando e respondendo.
Novo HomePod tem menos som
Por dentro, o novo HomePod conta com um woofer de alta excursão com diafragma de 20 milímetros, cinco tweeters com filtragem especial e espalhados pelas laterais para enviar áudio em 360 graus, literalmente. O número parece grande, mas ele é menor quando comparado com a geração anterior e seus sete alto-falantes para agudos e áudio tridimensional.
Controlando tudo isso está o chip Apple S7, apresentado pela primeira vez lá no Apple Watch Series 7, feito em litografia de 7 nanômetros pela TSMC e com processador dual-core de 1,8 GHz. Por aqui existe a vantagem dele não precisar economizar bateria a todo custo, o que significa força maior até mesmo para lidar com o calor gerado pelo uso.
O gadget utiliza os cinco microfones (contra sete no primeiro modelo) espalhados pelo novo HomePod para escutar constantemente o ambiente. O uso desta tecnologia envolve tanto a assistente pessoal Siri, quanto a análise do local onde a caixa de som está, para que ela configure cada alto-falante para preencher o cômodo com maior eficiência.
Em outras palavras, o HomePod de segunda geração pode estar ao lado de uma parede ou no meio da sala e a Apple promete a mesma experiência sonora. Você pode até parear dois deles em uma Apple TV para utilizar a dupla como caixas acústicas de um televisor, com som estéreo e suporte para Dolby Atmos.
Com promessa para algum momento deste ano, a Apple diz que poderá utilizar estes microfones para identificar problemas em casa. O software analisará o som de um alarme de fumaça ou de monóxido de carbono, para então enviar um alerta para o iPhone do usuário.
HomePod agora é compatível com o Matter
Assim como no HomePod Mini e na primeira geração, é possível parear mais unidades para que a mesma música seja tocada em todas elas. A ideia é criar som ambiente em múltiplos cômodos da casa, incluindo o uso de uma espécie de interfone para chamar alguém que está longe.
Por fim, existem novos sensores de temperatura e umidade, para permitir a ativação de cenários para automação, como fechar as cortinas quando estiver muito quente, ligar o ventilador ou então desligar o aquecedor se o local ficar seco demais. O novo HomePod agora é compatível com o Matter, para controle de produtos de casa inteligente de outras plataformas.
O HomePod de segunda geração já está disponível para venda na Alemanha, Austrália, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e outros 11 países e regiões a partir de hoje. As entregas começam no dia 3 de fevereiro. O preço sugerido para o novo gadget é US$ 50 menor que o do modelo anterior: US$ 299, ou cerca de R$ 1,5 mil.
Ao Olhar Digital, a Apple não confirmou lançamento no Brasil. Como nenhum HomePod chegou por aqui até agora, eu acredito que este seguirá a mesma triste realidade para usuários do iPhone.
Fonte: Olhar Digital
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