O Google anunciou na manhã desta sexta-feira (20), a demissão em massa de 12.000 trabalhadores, o equivalente a 6% da força de trabalho da empresa. Os desligamentos foram anunciadas pelo CEO da Alphabet, Sundar Pichai, em e-mail enviado aos funcionários.
Pichai assumiu a responsabilidade pelas decisões que levaram a essa medida e justificou dizendo que os últimos dois anos a empresa passou por um período de crescimento “dramático” e realizou muitas contratações que estão fora da realidade econômica vivida atualmente pela empresa.
“Tenho algumas notícias difíceis para compartilhar. Decidimos reduzir nossa força de trabalho em aproximadamente 12.000 funções”, escreveu Pichai. “Fizemos uma revisão rigorosa em todas as áreas e funções do produto para garantir que nosso pessoal e funções estejam alinhados com nossas maiores prioridades como empresa”.
O CEO informou que já foram enviados e-mails para os funcionários dos Estados Unidos que serão desligados. Nos outros países levará um pouco mais de tempo devido a leis locais.
Aos funcionários norte-americanos, a empresa fará o pagamento durante o período de notificação (mínimo de 60 dias) e também fará o pagamento do pacote de indenização bônus de 2022 e o tempo de férias correspondente. Além de 6 meses de assistência médica e serviços de recolocação no mercado de trabalho.
Funcionários de outros países receberão suporte conforme as legislações de cada região.
A decisão da gigante de buscas acompanha a onda de demissões nas big techs. Em 2022, após Elon Musk assumir o comando do Twitter, a equipe foi reduzida significativamente em diversos setores e o bilionário não descartou a possibilidade de falência da rede social.
Na primeira semana de 2023, a Amazon anunciou o corte de mais de 18 mil funcionários. Nesta semana, a Microsoft anunciou a demissão de 10 mil funcionários, cerca de 5% da força de trabalho da empresa.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários