Na China, vai ser bem difícil jogar World of Warcraft, já que a Blizzard Entertainment, desenvolvedora do jogo, deve encerrar as operações no país. O problema está no fim da parceria com a NetEase, responsável pelas operações da empresa norte-americana em território chinês.

A dupla atuava junta há 14 anos na China. Mas em novembro de 2022, as negociações para extensão do contrato (que expira no dia 24 de janeiro) não foram além.

Desde então, a Blizzard tentou um acordo para as empresas trabalharem juntas por mais alguns meses, até ela encontrar outra parceira no país. Só que a NetEase recusou a proposta. A chinesa, ainda por cima, disse que a norte-americana agiu de forma inaceitável.

Destruição de estátua a marteladas

Esse final de relacionamento não está acabando em paz. Chateados com a Blizzard, funcionários da NetEase chegaram a publicar um vídeo onde desmontam “a marteladas” uma estátua de World of Warcraft que estava instalada na sede da empresa na China.

Essa ação, que foi filmada e teve cenas publicadas na internet, também foi motivada por uma onda de demissões que acabou ocorrendo na chinesa por causa do fim da parceria.

A partir de 24 de janeiro, os jogos da Blizzard não terão como ser acessados por jogadores da China – que vão precisar recorrer a serviços VPN para isso. World of Warcraft, Hearthstone e Starcraft são algumas das perdas para os chineses, pelo menos enquanto a norte-americana não encontrar outra parceira.

Com exceção de Diablo Immortal. O jogo será o único da Blizzard na China, sob um contrato separado.

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