O ‘boom’ do ChatGPT causou um alvoroço no mercado tecnológico, gerando debates sobre a potência dessa inteligência artificial capaz de criar qualquer tipo de texto. Isso mesmo, qualquer tipo de texto: desde legendas de fotos até artigos científicos. Para evitar tais fraudes textuais, algumas ferramentas foram desenvolvidas para detectar se algo foi escrito ou não pela ‘bola da vez’ da web.

As ferramentas que detectam a presença do ChatGPT nos textos são:

ChatGPT malware
(Imagem: Reprodução/ Check Point Research

GLTR

O ‘detector de mentiras’ mais antigo da lista, o GLTR, criado em 2019, é uma das ferramentas mais assertivas na hora de descobrir se um texto foi produzido pela inteligência artificial do ChatGPT ou não.

Para fazer a identificação, o Giant Language model Test Room utiliza o mesmo algoritmo do ChatGPT para tentar ‘prever’ a próxima palavra. Caso consiga fazer essa previsão várias vezes dentro da frase ou do texto, a chance de ter sido escrito por IA é grande.

Na imagem, o GLTR conseguiu prever várias palavras (em amarelo, vermelho e roxo) no texto criado pelo ChatGPT. Imagem: Reprodução

GPT-2 output detector

Outra plataforma que pode ser utilizada para evitar ser enganado por textos incríveis escritos pelo ChatGPT é a GPT-2 output detector. Para usá-la, porém, é preciso definir alguns dados, contextos e o público antes de inserir o texto. Caso contrário, o resultado pode ser totalmente o oposto.

Imagem: Reprodução

GPTZero

O GPTZero foi criado por Edward Tian, um estudante universitário de 22 anos da Universidade de Princeton, nos EUA, no final do ano passado. A ferramenta é hospedada no Streamlit, uma biblioteca Python de código aberto, e oferece capacidades de hospedagem e memória para acompanhar o tráfego da web.

Para desvendar um texto escrito pela IA do ChatGPT, o aplicativo testa um cálculo de “stumpiness”, que mede a complexidade de um texto, e “explosiveness”, que compara a variação de frases.

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