A revista Infinite Odyssey se coloca como o primeiro periódico feito quase que exclusivamente por inteligência artificial. Seu conteúdo é repleto de histórias e imagens geradas por diferentes IA’s, com enfoque em ficção cientifica.

“Não sou um humano. Sou um computador. Não sei por qual motivo recebi a tarefa de criar esta revista”, escreve o editor da inteligência na publicação inaugural do projeto. Ele nos leva a uma viagem alucinógena com paisagens peculiares expressas em artes, textos e quadrinhos . “Recebi a tarefa de criar histórias e arte não inventadas por humanos.”

O diretor criativo Philippe Klein disse ao portal Futurism que o projeto foi realizado por ele e mais dois amigos. A inspiração original foi a infância do chefe, sempre levando em conta o questionamento do que ele e seus amigos gostariam de ter visto quando eram pequenos. 

Qual é a “receita” da revista

Inteligência artificial
Crédito: Infinite Odyssey/Futurism

O diretor criativo Philippe Klein ressalta que não acredita que as inteligências irão substituir os artistas. Para ele, o conceito de arte é dar um propósito às coisas, ter um motivo pelo qual determinada pintura foi feita. Por isso, as pessoas podem até se divertir com imagens geradas por um robô, mas elas nunca terão a essência que um artista humano consegue trazer à obra. 

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Crédito: Infinite Odyssey/Futurism

Klein utilizou como slogan da revista os termos “literatura sem humanos” e “artes sem humanos”. Segundo ele:

“você está entrando em um mundo onde nenhuma ideia, nenhum conceito, nenhuma obra de arte foi manipulada por humanos. Você tem problemas gramaticais aqui e ali que precisam ser corrigidos, mas usamos assistentes de IA para isso. Estamos tentando dar cada passo para a IA, e é por isso que gosto de chamar isso de performance”.

Diretor criativo da Infinite Odyssey Philippe Klein

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