A empresa Somnium Space está desenvolvendo um assistente virtual no metaverso que contará com um modo “Live Forever”. A ferramenta trará uma possibilidade bem polêmica e futurista: a interação com pessoas mortas. Em entrevista à Vice, Artur Sychov, CEO da companhia, disse que o ChatGPT acelerou o projeto em “questão de anos”.
Linha do tempo
A IA está progredindo extremamente rápido. Honestamente, está progredindo mais rápido do que esperávamos
Artur Sychov, CEO da Somnium Space
Os detalhes
Artur Sychov explicou que um usuário da plataforma chamado Artific aplicou a API do ChatGPT ao metaverso da Somnium Space. Para fazer isso, ele perguntou ao chatbot como ele poderia ser integrado ao ambiente de realidade virtual da Somnium
Surpreendentemente, o ChatGPT deu algumas orientações de como esse procedimento poderia ser realizado. Após alguns ajustes, Artific conseguiu realizar a integração da IA ao metaverso.
Artific, que já trabalhou com ciência de dados, explicou que as inteligências artificiais de robôs para interação ainda estão em desenvolvimento, mas já têm capacidade para reter informações por meio de conversas.
O CEO da Somnium testou a integração do robô virtual de sua empresa com o ChatGPT. Ele fez algumas perguntas à IA, que conseguiu identificar o ambiente virtual onde estavam conversando e elementos que estavam ao seu redor.
Sychov acredita que o próximo passo para o avanço dos robôs virtuais será descobrir como gravar dados de forma adequada para que a conversa seja mais fluída.
Chatbot polêmico permite conversar com ditadores e personagens históricos
Um novo chatbot de inteligência artificial chamado “Historical Figures Chat” oferece uma promessa bem ousada: poder “conversar” com simulações de mais de 20 mil pessoas notáveis no decorrer da história. Quem criou a novidade foi o engenheiro de software Sidhant Chadda.
A ferramenta de bate-papo foi alvo de muitas críticas por fornecer dados imprecisos e imitar figuras controversas. Ditadores e propagadores de discurso de ódio, por exemplo, geram respostas que tentam mostrar arrependimento por seus crimes e atrocidades, algo que eles próprios nunca fizeram em vida.
Param mais informações leia a matéria completa.
Imagem destaque: Athitat Shinagowin/ Shutterstock
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Fonte: Olhar Digital
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