Além do gás natural, a Europa tem uma longa tradição no uso de outra fonte de energia: a geotérmica. Agora, em meio à crise energética e aos esforços para reduzir a dependência do gás russo, vários países podem abraçar a ideia.

O que é energia geotérmica?

No Velho Continente, países como a Islândia, França e Hungria dominam o setor, que oferece energia renovável e confiável. Atualmente, a Alemanha está liderando a transição. 

No fim de 2022, o governo do país publicou um plano que pode aumentar em até dez vezes a produção geotérmica até 2030 para 10 TWh. Para atingir essa meta ambiciosa, será preciso criar 100 novos projetos geotérmicos até lá, que se conectariam à rede para fornecer energia e aquecimento para edifícios residenciais e empresas.

Enquanto isso, o governo francês anunciou que está trabalhando para produzir calor geotérmico suficiente para poupar anualmente 100 TWh de gás nos próximos 15 ou 20 anos. A Itália e a Hungria também embarcaram nessa.

A maior central geotérmica da Europa, que fica na cidade de Aarhus, na Dinamarca, deve estar pronta para gerar energia até 2030. Segundo dados da UE, a substituição de combustíveis fósseis por energia geotérmica poderia reduzir custos e reduzir em até 25% as emissões de carbono.

Atualmente, as usinas geotérmicas conseguem suprir até 10% da demanda de energia de toda a Europa. Nos próximos anos o recurso renovável receberá mais força para quem sabe até impulsionar a independência energética de todo o continente.

Imagem principal: lborgephoto123/Shutterstock

Via: The Next Web

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