Para a ONG ativista Avaaz, rede de mobilização social global para diversos assuntos através da internet, as big techs responsáveis pelas atuais redes sociais não estão fazendo o suficiente no combate das fake news (notícias falsas). Segundo a organização, a falta de ações mais duras levanta dúvidas sobre a capacidade das plataformas de cumprir as novas regras de conteúdo online da União Europeia (UE). 

Para quem tem pressa: 

Sendo assim, de acordo com informações da Reuters, o Twitter, YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok deverão apresentar, ainda nesta semana, relatórios descrevendo as medidas que tomaram para cumprir o código de conduta atualizado da UE sobre desinformação. As normas são vinculadas às regras de conteúdo online conhecidas como Lei de Serviços Digitais (DSA), que entrou em vigor em novembro do ano passado. 

“No geral, apenas 22% do conteúdo de desinformação que analisamos foi rotulado ou removido pelas seis principais plataformas”, disse a Avaaz. 

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Apesar dos compromissos explícitos das plataformas para melhorar seus serviços em todos os idiomas da UE, nossa pesquisa descobriu que em certos idiomas da UE — italiano, alemão, húngaro, dinamarquês, espanhol e estoniano — nenhuma plataforma tomou qualquer ação contra a violação de postagens. 

Avaaz

Tanto a Meta quanto a Alphabet, Twitter e Microsoft prometeram, no ano passado, adotar uma linha mais dura contra a desinformação. Todas se comprometerem com o código atualizado da UE. 

“Este estudo sugere que a maioria das principais plataformas não está cumprindo seus compromissos com o Código de Prática e pode infringir as futuras obrigações do DSA”, concluiu o grupo. 

Violações da DSA podem acarretar multa de até 6% do faturamento global das companhias.

Com informações da Reuters