Um retorno às origens. É com essa proposta que o Uruguai, país-sede da primeira Copa do Mundo, se junta aos vizinhos Argentina, Paraguai e Chile com a candidatura para receber a Copa do Mundo de 2030. Antes apenas um desejo expresso, a candidatura é oficializada em evento realizado na Associação de Futebol Argentino (AFA) nesta terça-feira (7).
O apelo da candidatura quádrupla é pelo aniversário de 100 anos da primeira Copa do Mundo, que será completado justamente em 2030. A ideia já vem sendo trabalhada há anos e, inicialmente, contava apenas Uruguai e Argentina, ganhando posteriormente a companhia do Paraguai e do Chile – a candidatura conta com respaldo e apoio da Conmebol.
“Se cumprem 100 anos da primeira Copa do Mundo e acreditamos ser a ocasião ideal para que o planeta reconheça o papel da América do Sul na história do futebol, não apenas pelos títulos conquistados, mas porque aqui nasceram os melhores jogadores de todos os tempos. No primeiro centenário da Copa do Mundo, a disputa tem que voltar onde tudo começou”, declarou Matías Lammens, ministro dos esportes da Argentina.
Apesar do apelo temático, a disputa para sediar a Copa do Mundo de 2030 não deve ser das mais simples. Na lógica da Fifa, há um rodízio de continentes iniciado em 2002, quando ocorreu na Ásia a Copa de Japão e Coreia do Sul. Depois, vieram os mundiais da Europa (Alemanha), África (África do Sul), América (Brasil), Europa (Rússia), Ásia (Catar) e em 2026 já está confirmada uma Copa do Mundo na América, na sede tripla entre Canadá, Estados Unidos e México.
As candidaturas que disputam o posto de sede da Copa do Mundo são Espanha e Portugal, com participação especial da Ucrânia; e Marrocos e Arábia Saudita, com participação especulada também de Egito e Grécia.
Entre todos os países candidatos a receber a Copa do Mundo de 2030, apenas Uruguai (1930), Chile (1962), Argentina (1978) e Espanha (1982) receberam a disputa no passado. A decisão final da Fifa só deve sair em 2024.
Fonte: Ogol
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