Quem vai curtir o feriado prolongado do Carnaval em cidades que ficam na divisa com os estados de Minas Gerais e Paraná deve ficar alerta para o risco de contaminação por febre amarela, é o que informou o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) do Estado de São Paulo

A recomendação foi motivada em razão de municípios mineiros e paranaenses estarem em alerta para casos da doença. O risco é maior em áreas de mata e zona rural que recebem turistas para acampamentos, trilhas e outras atividades no feriado de carnaval, que já começa a partir do dia 17 (considerada a sexta-feira de Carnaval). 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância da vacinação de rotina, e não apenas em momento epidêmico ou pandêmico, para evitar casos mais graves. No estado de São Paulo, a cobertura vacinal contra febre amarela é de 64%. 

“A vacina da febre amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos. Desta forma, quem vai viajar no carnaval para a zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”, disse a diretora do CVE, Tatiana Lang D’Agostini. 

vacina chikungunya
Imagem: shutterstock/Numstocker

A SES acrescentou que a vacina contra febre amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde do estado. Desde 2017, o Ministério da Saúde segue a orientação da Organização Mundial da Saúde, que recomenda apenas uma dose da vacina para toda a vida. 

Como se pega febre amarela? 

A infecção da febre amarela se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em região de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades. 

No dia 27 de janeiro, o estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de febre amarela desde 2020. O caso foi identificado em um homem de 73 anos, que morava na zona rural da cidade de Vargem Grande do Sul, divisa com Minas Gerais. 

Via Agência Brasil