O Telescópio Espacial James Webb está em uma posição onde constantemente é atingido por meteoritos. Isso vem acontecendo desde a estreia do observatório, mas os cientistas podem tirar alguma vantagem disso.
Quando lançado, os pesquisadores previram que pedaços de rocha podiam atingir os 18 espelhos do telescópio bilionário, no entanto os cientistas não conseguiram estimar o quanto eles poderiam suportar a colisão com objetos maiores que o esperado.
Mas segundo a Space.com, os astrônomos podem tirar uma vantagem de tudo isso que é estudar os padrões e mudanças dos micrómetros que estão no nosso sistema solar. Essa análise pode fornecer uma quantidade impressionante de dados científicos.
É essencialmente um detector de fluxo de meteoroides, embora não intencionalmente. Embora, é claro, estejamos tristes por eles quando seu espelho é atingido por meteoroides
Margaret Campbell-Brown, física de meteoros em resposta a Space.com
Meteoritos esporádicos
Prever o choque de um micrometeorito é praticamente impossível, o tamanho deles é tão pequeno que é incapaz de ser detectado por satélites. Para traçar o percurso feito por eles, primeiro os cientistas precisam esperar que eles interajam com a atmosfera terrestre.
Os micrometeoritos que atingem o James Webb, no entanto, podem ajudar os pesquisadores a entender a diferença entre as chuvas de meteoros frequentes, e as esporádicas. Essas últimas são meteoritos que viajam pelo sistema solar em órbitas aleatórias e não compreendidas.
É um pouco mais trabalhoso observar esporádicos do que chuvas de meteoros, porque eles não estão bem organizados em eventos
Althea Moorhead, cientistas de meteoros da NASA
Micrometeorito e danos ao James Webb
Existem dois tipos de meteoritos que atingem o James Webb, um deles pode botar em risco o telescópio
Mesmo que no ano passado os pesquisadores tenham sido obrigados a ajustarem a órbita do telescópio devido a esses meteoritos, eles estão animados com a capacidade do James Webb de não ter tido danos significativos.
Na maior parte, temos recebido cerca de um a dois por mês que podemos realmente detectar. Neste momento, tem sido realmente uma coisa muito pequena.
Lee Feinberg, cientista do JWST
Fonte: Olhar Digital
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