Um eclipse solar é quando a Lua entra na frente do Sol. Para quem olha da Terra, o satélite natural fica preto, com uma aura alaranjada. E projeta uma sombra na superfície terrestre, onde o dia vira noite (por um tempinho).
Geralmente, cada eclipse é de um jeito. Isso porque eles combinam, à sua maneira, dois fatores: o grau de inclinação da órbita lunar e as distâncias entre Terra, Lua e Sol.
Como é o processo do eclipse solar?
O eclipse solar acontece quando a Lua “tapa” o Sol (ou parte dele). Isso, claro, da perspectiva de alguém na Terra – afinal, o satélite é 400 vezes menor que a estrela. Esse fenômeno só pode rolar na Lua nova, a única fase em que o satélite fica entre a Terra e o Sol.
Durante um eclipse solar, a Lua projeta duas áreas na superfície terrestre: a umbra e a penumbra. A área umbral é onde rola o eclipse total – isto é, área em que o dia literalmente vira noite. Já na área penumbral, a sombra é mais “fraca”. Lá, o eclipse é parcial.
Veja abaixo imagens de um eclipse solar capturadas pelo satélite Hinode, da NASA, em novembro de 2022:
Quatro eclipses estão previstos para 2023. E o Olhar Digital já publicou as datas de todos eles.
Quais são os 4 tipos de eclipse solar?
Lembra da combinação de fatores no eclipse solar? Então, quando a Lua está perto da Terra e o planeta longe do Sol, por exemplo, forma-se uma sombra completa. Mas quando a Lua está mais longe da Terra, forma-se uma sombra incompleta.
Por isso, existem quatro tipos de eclipse solar. São eles:
Se o deslocamento do satélite natural não fosse de cinco graus, em relação ao eixo terrestre, rolaria um eclipse solar a cada Lua nova. Graças a essa inclinação, o satélite atravessa o plano orbital da Terra apenas duas vezes ao ano.
Fonte: Brasil Escola
Imagem de destaque: PxHere
Fonte: Olhar Digital
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