O governo dos EUA, liderado pelo presidente Joe Biden, quer introduzir novas restrições às empresas do país no que tange o financiamento do desenvolvimento de tecnologias computacionais avançadas na China, segundo reportagem do The New York Times publicada nesta quinta-feira (9).
A possível decisão vem após fortes tensões entre estadunidenses e chineses, motivadas pelo balão abatido nos EUA, que seriam da China e direcionados para espionagem, segundo acusações do governo de Biden.
No ano passado, os EUA publicaram uma série de controles de varredura de controles de exportação, incluindo medida para cortar chips chineses de qualquer equipamento dos EUA em todo o mundo, em uma tentativa de segurar o avanço tecnológico e militar do país asiático.
Isso também valeu para restrições em investimentos de empresas locais por meses, que, agora, estão praticamente concluídas e prontas para valerem em definitivo. Elas poderão ser emitidas em dois meses, segundo o NYT, que conversou com fontes próximas do governo.
O periódico acrescentou que o Tesouro estadunidense procurou outros governos, bem como a União Europeia, para tentar garantir que eles não forneceriam financiamentos similares à China após os cortes dos EUA.
Os detalhes da ordem do governo seguem nebulosas, segundo a reportagem, mas espera-se que obrigue as companhias a reportar mais informações ao governo acerca de seus investimentos em vista em determinados países rivais.
A ordem poderia proibir investimentos diretos em certas áreas sensíveis, como computação quântica, semicondutores avançados e certas capacidades de IA com aplicações militares ou de vigilância, segundo o NYT, que também citou várias fontes que estão por dentro dos planos de Biden e sua equipe.
Com informações de Reuters
Imagem destacada: icedmocha/Shutterstock
Fonte: Olhar Digital
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