Nos últimos meses, as big techs fizeram demissões em massa para cortar de gastos diante da desaceleração econômica no setor. Assim aconteceu com Amazon, Microsoft, Google e Meta, por exemplo. A exceção da regra é a Apple, que tem adotado algumas medidas para evitar desligamentos.
Demissões nas big techs
Para entender a diferença entre a gigante dos smartphones e as demais empresas é preciso voltar ao período crítico da pandemia da Covid-19. De 2019 a 2021, as companhias de tecnologia tiveram uma alta demanda em produtos e serviços, resultando em contratações em excesso.
A Amazon, por exemplo, contratou cerca de 500 mil pessoas em 2020 para atender demandas de consumidores durante a pandemia, de acordo com a Reuters.
A empresa e outras big techs argumentam em seus comunicados de demissão que, durante esse período mais crítico de distanciamento social, tiveram que realizar muitas contratações.
A Apple teve mais cautela no investimento em mão de obra. A empresa contratou cerca de 17 mil funcionários entre 2020 e 2022, um aumento de 20% no quadro. A Alphabet, controladora do Google, teve uma alta de 60% no mesmo período. Contudo, estar fora da lista de grandes cortes não significa que a Apple não promoveu desligamentos. Em agosto de 2022, a empresa demitiu cerca de 100 funcionários da área de recrutamento.
Em julho do ano passado, a Apple decidiu congelar contratações em 2023 para reduzir gastos. Em entrevista à CNBC, o CEO da companhia, Tim Cook, disse que as contratações seriam feitas levando em consideração o cenário econômico mundial.
Com informações de Bloomberg e TechCrunch
Imagem destaque: hanohiki / Shutterstock.com
Fonte: Olhar Digital
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