A maioria dos passageiros reserva assentos pensando em conforto, espaço para as pernas ou fácil acesso aos banheiros. Outros preferem sentar o mais próximo das saídas para desembarcar mais rápido da aeronave.

É muito raro optar pelos assentos do meio da última fila. Adivinhe só? Estatisticamente, eles são os mais seguros em um avião.

O que faz sentido. Ficar próximo da saída permitirá que você saia do avião antes dos demais em caso de emergência, desde que não haja fogo a bordo. Como as asas armazenam combustível, isso acaba desqualificando as fileiras da saída e do meio como opções “mais seguras”.

Turbinas de um avião
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Alguns casos são piores 

O tipo de emergência também ditará o resultado. Pousar no oceano de nariz, por exemplo, diminui as chances de sobrevivência, como aconteceu no voo 447 da Air France em 2009, em que 228 passageiros e tripulantes morreram.

Mas não se preocupe. Os pilotos são treinados para minimizar o risco. A norma é procurar um local plano, como um campo aberto, para pousar.

As próprias aeronaves também são projetadas com materiais capazes de aguentar o tranco e lidar com estresse durante o voo. Um exemplo de evento muito mais comum que as quedas é um fenômeno chamado “turbulência de céu limpo”, que pode acontecer a qualquer momento em grandes altitudes.

Mais conhecida como CAT (sigla em inglês para “Clear Air Turbulence”), é um tipo de turbulência que ocorre sem a presença de nuvens no céu.

Viajar de avião é seguro?

O tamanho da aeronave faz diferença?

Aviões maiores têm mais material estrutural e, em tese, podem fornecer alguma proteção extra em uma emergência — mas isso, novamente, depende muito da gravidade da situação.

Isso não quer dizer que você deva sempre reservar voos na maior aeronave disponível. Como mencionamos antes, as viagens aéreas comerciais são muito seguras!

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Fonte: The Conversation