A noite cai e o céu fica salpicado de estrelas. Quando olhamos, os pontos luminosos parecem iguais. Uns maiores, outros piscantes, alguns avermelhados. Mas iguais. Só que dá para separá-los em, pelo menos, sete categorias.

Isso é possível porque existem tipos diferentes de estrelas. Cada um tem suas características e particularidades. A seguir, o Olhar Digital te mostra as principais categorias:

Tipos de estrelas

Elas são classificadas pela comunidade científica de acordo com a sua massa e cor:

Anãs brancas

Estrela anã branca no espaço
Quando uma estrela pequena entra em colapso, vira uma anã branca (Imagem: 32 Star Sprites/Wikimedia Commons)

Surgem após o colapso de estrelas pequenas (leia-se: medianas e pouco massivas). Elas emitem brilho, mas, no seu núcleo, não ocorrem reações de fusão nuclear.

Anãs amarelas

Estrela anã amarela no espaço
Anãs amarelas são estrelas com bilhões de anos (Imagem: Merikanto/Wikimedia Commons)

Além de emitirem brilho, têm núcleo ativo – isto é, reações de fusão nuclear ocorrem dentro dele. Elas são “velhas”, com bilhões de anos. Seu destino é virar gigantes vermelhas.

Anãs vermelhas

Estrela anã vermelha no espaço
Anãs vermelhas são o tipo de estrela mais comum no Universo (Imagem: Planetkid32/Wikimedia Commons)

Representam 70% das estrelas do Universo, aproximadamente. Ou seja, são as mais comuns. Elas têm pouca massa, brilho fraco e temperaturas mais baixas que as do (nosso) Sol.

Estrelas azuis

Estrela azul no espaço
A temperatura pode chegar a 30 mil graus Celsius numa estrela azul (Imagem: Viktor Hahn/Wikimedia Commons)

Não deixe a cor dessas te enganar. Elas são extremamente quentes. A temperatura na sua superfície pode chegar a 30 mil graus Celsius (o Sol, por exemplo, beira os seis mil). Além disso, são “novas”. A maioria surgiu há menos de 40 milhões de anos.

Gigantes vermelhas

Estrela gigante vermelha no espaço
Apesar de grande, a estrela gigante vermelha tem menos massa e emite menos brilho que na sua fase anterior (Imagem: Viktor Hahn/Wikimedia Commons)

São anãs vermelhas num estágio avançado do seu ciclo de vida. Apesar de grandes, têm massa reduzida e emite menos brilho que na fase anterior.

Gigantes e supergigantes azuis

Montagem com estrelas gigante e supergigante azul no espaço
As gigantes e supergigantes são estrelas colossais (Imagens: Baperookamo/Pablo Carlos Budassi/Wikimedia Commons)

Nas gigantes azuis, a temperatura beira os dez mil graus Celsius, enquanto a massa chega a ser 250 vezes maior que a do Sol (para você ter uma ideia da escala disso, ele é quase 110 vezes maior que a Terra). Números modestos em comparação às raras supergigantes, onde a temperatura chega a 50 mil graus e a massa supera a do Sol mil vezes.

Estrelas de nêutrons

Estrela de nêutrons no espaço
Estrelas de nêutrons são minúsculas e extremamente quentes (Imagem: NASA Goddard/YouTube)

São estrelas minúsculas – com raio de cinco a 15 quilômetros (o da Lua é de 1,7 mil, por exemplo) – comprimidas ao ponto da repulsão elétrica ejetar todos os seus prótons e elétrons. Já suas temperaturas extrapolam centenas de milhares de graus Celsius.

Qual é o tipo de estrela do Sol?

Sol no espaço
O Sol é uma estrela anã amarela que vai ‘explodir’ daqui cinco bilhões de anos (Imagem: NASA/GSFC/SOHO)

O Sol, com seu diâmetro de 1,4 milhão de quilômetros (dá para ir para a Lua e voltar quase quatro vezes), é uma estrela anã vermelha. Pois é. Anã.

Só que seus meses de nanismo estão contados. Consequentemente, os da Terra também. A estrela deve virar uma gigante vermelha daqui cinco bilhões de anos. Neste processo, suas camadas externas vão se expandir até Marte, engolindo a Terra.

Até lá, ele está longe de ser a maior estrela que conhecemos. Na verdade, seu tamanho está bem na média (saiba qual é a maior e a menor estrela já descoberta).

Fontes: Brasil Escola e Mundo Educação

Imagem de destaque: J. Kalirai / ESA / NASA / Hubble

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