Quando uma estrela pequena entra em colapso, vira uma anã branca (Imagem: 32 Star Sprites/Wikimedia Commons)
Anãs amarelas são estrelas com bilhões de anos (Imagem: Merikanto/Wikimedia Commons)
Anãs vermelhas são o tipo de estrela mais comum no Universo (Imagem: Planetkid32/Wikimedia Commons)
A temperatura pode chegar a 30 mil graus Celsius numa estrela azul (Imagem: Viktor Hahn/Wikimedia Commons)
Apesar de grande, a estrela gigante vermelha tem menos massa e emite menos brilho que na sua fase anterior (Imagem: Viktor Hahn/Wikimedia Commons)
As gigantes e supergigantes são estrelas colossais (Imagens: Baperookamo/Pablo Carlos Budassi/Wikimedia Commons)
Estrelas de nêutrons são minúsculas e extremamente quentes (Imagem: NASA Goddard/YouTube)
O Sol é uma estrela anã amarela que vai ‘explodir’ daqui cinco bilhões de anos (Imagem: NASA/GSFC/SOHO)
A noite cai e o céu fica salpicado de estrelas. Quando olhamos, os pontos luminosos parecem iguais. Uns maiores, outros piscantes, alguns avermelhados. Mas iguais. Só que dá para separá-los em, pelo menos, sete categorias.
Isso é possível porque existem tipos diferentes de estrelas. Cada um tem suas características e particularidades. A seguir, o Olhar Digital te mostra as principais categorias:
Tipos de estrelas
Elas são classificadas pela comunidade científica de acordo com a sua massa e cor:
Anãs brancas
Quando uma estrela pequena entra em colapso, vira uma anã branca (Imagem: 32 Star Sprites/Wikimedia Commons)
Surgem após o colapso de estrelas pequenas (leia-se: medianas e pouco massivas). Elas emitem brilho, mas, no seu núcleo, não ocorrem reações de fusão nuclear.
Anãs amarelas
Anãs amarelas são estrelas com bilhões de anos (Imagem: Merikanto/Wikimedia Commons)
Além de emitirem brilho, têm núcleo ativo – isto é, reações de fusão nuclear ocorrem dentro dele. Elas são “velhas”, com bilhões de anos. Seu destino é virar gigantes vermelhas.
Anãs vermelhas
Anãs vermelhas são o tipo de estrela mais comum no Universo (Imagem: Planetkid32/Wikimedia Commons)
Representam 70% das estrelas do Universo, aproximadamente. Ou seja, são as mais comuns. Elas têm pouca massa, brilho fraco e temperaturas mais baixas que as do (nosso) Sol.
Estrelas azuis
A temperatura pode chegar a 30 mil graus Celsius numa estrela azul (Imagem: Viktor Hahn/Wikimedia Commons)
Não deixe a cor dessas te enganar. Elas são extremamente quentes. A temperatura na sua superfície pode chegar a 30 mil graus Celsius (o Sol, por exemplo, beira os seis mil). Além disso, são “novas”. A maioria surgiu há menos de 40 milhões de anos.
Gigantes vermelhas
Apesar de grande, a estrela gigante vermelha tem menos massa e emite menos brilho que na sua fase anterior (Imagem: Viktor Hahn/Wikimedia Commons)
São anãs vermelhas num estágio avançado do seu ciclo de vida. Apesar de grandes, têm massa reduzida e emite menos brilho que na fase anterior.
Gigantes e supergigantes azuis
As gigantes e supergigantes são estrelas colossais (Imagens: Baperookamo/Pablo Carlos Budassi/Wikimedia Commons)
Nas gigantes azuis, a temperatura beira os dez mil graus Celsius, enquanto a massa chega a ser 250 vezes maior que a do Sol (para você ter uma ideia da escala disso, ele é quase 110 vezes maior que a Terra). Números modestos em comparação às raras supergigantes, onde a temperatura chega a 50 mil graus e a massa supera a do Sol mil vezes.
Estrelas de nêutrons
Estrelas de nêutrons são minúsculas e extremamente quentes (Imagem: NASA Goddard/YouTube)
São estrelas minúsculas – com raio de cinco a 15 quilômetros (o da Lua é de 1,7 mil, por exemplo) – comprimidas ao ponto da repulsão elétrica ejetar todos os seus prótons e elétrons. Já suas temperaturas extrapolam centenas de milhares de graus Celsius.
Qual é o tipo de estrela do Sol?
O Sol é uma estrela anã amarela que vai ‘explodir’ daqui cinco bilhões de anos (Imagem: NASA/GSFC/SOHO)
O Sol, com seu diâmetro de 1,4 milhão de quilômetros (dá para ir para a Lua e voltar quase quatro vezes), é uma estrela anã vermelha. Pois é. Anã.
Só que seus meses de nanismo estão contados. Consequentemente, os da Terra também. A estrela deve virar uma gigante vermelha daqui cinco bilhões de anos. Neste processo, suas camadas externas vão se expandir até Marte, engolindo a Terra.
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