Na última sexta-feira (10), cinco empresas chinesas e um instituto de pesquisas da China foram colocados em uma lista de restrições dos EUA por suspeita de envolvimento no caso do “balão espião”. Segundo as autoridades norte-americanas, essas entidades podem estar ligadas a programas aeroespaciais chineses com propósito de vigilância indevida.
Balão espião
A decisão foi tomada alguns alguns dias após um balão ser detectado no espaço aéreo dos EUA, na região de Montana. O objeto foi apontado como tendo origem chinesa e estava sobrevoando um local que contém informações importantes de segurança nacional norte-americana.
As restrições às entidades chinesas inseridas na lista vão dificultar o acesso a recursos tecnológicos vinculados aos EUA. Algo que acaba dando um tempero a mais à guerra comercial entre Washington e Pequim.
Por sua vez, o balão suspeito foi abatido há cerca de uma semana. Enquanto os norte-americanos afirmam que ele estava dotado de equipamentos de espionagem, os chineses dizem que se tratava de um simples balão meteorológico que perdeu o rumo.
EUA derrubam objeto voador
Também na última sexta-feira, as Forças Armadas dos EUA derrubaram um objeto voador no Alasca. A origem dele ainda é desconhecida, assim como a possibilidade do elemento possuir tecnologia militar.
O que se sabe é que a estrutura do objeto não é igual à do balão derrubado na semana passada. E, de acordo com as informações até o momento, ele foi derrubado porque estava em uma altitude potencialmente de risco para aeronaves civis.
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Imagem: icedmocha/Shutterstock
Fonte: Olhar Digital
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