Na última sexta-feira (10), cinco empresas chinesas e um instituto de pesquisas da China foram colocados em uma lista de restrições dos EUA por suspeita de envolvimento no caso do “balão espião”. Segundo as autoridades norte-americanas, essas entidades podem estar ligadas a programas aeroespaciais chineses com propósito de vigilância indevida.
Balão espião
A decisão foi tomada alguns alguns dias após um balão ser detectado no espaço aéreo dos EUA, na região de Montana. O objeto foi apontado como tendo origem chinesa e estava sobrevoando um local que contém informações importantes de segurança nacional norte-americana.
As restrições às entidades chinesas inseridas na lista vão dificultar o acesso a recursos tecnológicos vinculados aos EUA. Algo que acaba dando um tempero a mais à guerra comercial entre Washington e Pequim.
Commerce is adding entities in the People’s Republic of China (PRC) to Entity List for supporting military modernization, specifically the People’s Liberation Army’s aerospace programs including airships, balloons, and related components. More here: https://t.co/yBCgWbfCfP
— BISgov (@BISgov) February 10, 2023
Por sua vez, o balão suspeito foi abatido há cerca de uma semana. Enquanto os norte-americanos afirmam que ele estava dotado de equipamentos de espionagem, os chineses dizem que se tratava de um simples balão meteorológico que perdeu o rumo.
EUA derrubam objeto voador
Também na última sexta-feira, as Forças Armadas dos EUA derrubaram um objeto voador no Alasca. A origem dele ainda é desconhecida, assim como a possibilidade do elemento possuir tecnologia militar.
O que se sabe é que a estrutura do objeto não é igual à do balão derrubado na semana passada. E, de acordo com as informações até o momento, ele foi derrubado porque estava em uma altitude potencialmente de risco para aeronaves civis.
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Imagem: icedmocha/Shutterstock
Fonte: Olhar Digital
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