A Fitbit registrou uma patente descrevendo como pretende inserir um mecanismo para leitura da pressão arterial do usuário. A novidade pode parecer empolgante para quem aposta na marca, mas ela deve ser levada para um smartwatch desenvolvido pelo próprio Google, atual dono da marca.
Os smartwatches já podem ler uma série de dados sobre o usuário, indo desde a simples checagem dos batimentos cardíacos, passando por passos dados, eletrocardiograma e até a saturação de oxigênio no sangue – informação que passou a ser muito importante desde o começo da pandemia de COVID-19.
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A pressão arterial não está neste leque de opções que praticamente todos os fabricantes de smartwatch oferecem, mas a Fitbit quer tentar algo diferente. De acordo com uma patente registrada nos Estados Unidos, a empresa pretende criar um dispositivo capaz de ler esta informação com ajuda de força exercida pelo dedo na tela do gadget.
Tecnologia da Fitbit facilita a leitura da pressão
Esta é a principal forma como um médico ou enfermeiro, ou mesmo um leitor automático de pressão arterial trabalham: você aplica força em uma veia para impedir o fluxo sanguíneo, depois libera aos poucos enquanto escuta (seu ouvido ou um microfone fazem isso) o primeiro batimento cardíaco e a última relaxada do coração.
Pressionar a tela do relógio pode funcionar basicamente da mesma forma. Na patente a Fitbit diz que utiliza também um sensor para fotopletismografia e com ele o sistema do smartwatch poderá estimar a pressão arterial.
Vale lembrar que medir a pressão arterial não é uma novidade para o mercado de smartwatches, pois modelos da Samsung já conseguem fazer mais ou menos a mesma coisa. Desde o Galaxy Watch 3 (lançado em 2020) os usuários já podem utilizar o recurso, mas somente após a calibração com um esfigmomanômetro.
O diferencial da tecnologia da Fitbit pode estar na independência do recurso, que eliminaria a calibração inicial com um equipamento específico para a mesma função. Outro ponto importante é que a própria Fitbit foi comprada pelo Google e isso pode significar que um próximo Pixel Watch deve adotar o recurso.
Via: The Verge.
Fonte: Olhar Digital
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