No tradicional discurso do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, cobrou ‘apoio concreto’ aos países e disse que acompanha imagens da catástrofe que matou ao menos 33 mil pessoas
O Papa Francisco voltou a pedir, neste domingo, 12, uma corrente de orações pelas vítimas do terremoto que destruiu a Turquia e a Síria na segunda-feira, 6. Segundo o balanço mais recente, o número de vítimas passou dos 33.000. Outras 93 mil pessoas estão feridas. No tradicional discurso do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o pontífice pediu “apoio concreto” às vítimas. “Continuemos próximos com orações e apoio concreto às vítimas dos terremotos na Síria e na Turquia. Eu vi na televisão as imagens desta catástrofe, da dor dessas pessoas, que sofrem com os terremotos. Rezemos por eles, não os esqueçamos. Oremos e pensemos no que podemos fazer por eles”, disse.
Como a Jovem Pan mostrou, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o número de vítimas chegue a mais de 50 mil. “É realmente difícil estimar de forma muito precisa, porque você tem que chegar debaixo dos escombros, mas tenho certeza de que vai dobrar, ou mais”, disse o chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, à rede Sky News, na cidade turca de Kahramanmaras, perto do epicentro do terremoto. “Já lidamos com muitos conflitos no mundo todo, mas perder 20, 30, ou 40 mil pessoas em uma noite, não vemos isso nem nesses conflitos. É assustador”, acrescentou. O terremoto de magnitude 7,8 que abalou os dois países na segunda-feira, 6, foi o mais intenso na Turquia desde 1939, quando 33.000 pessoas morreram na província de Erzincan (leste). O abalo sísmico foi acompanhado por mais de 100 tremores secundários. A Organização Mundial da Saúde (OMS) soma 26 milhões de pessoas “potencialmente expostas”. Deste número, a OMS acredita que 5 milhões estejam em situação de vulnerabilidade. O órgão estima, ainda, que precisa arrecadar cerca de US$ 43 milhões para financiar necessidades imediatas de saúde. A ONU, por sua vez, estima que pelo menos 870 mil pessoas precisam de alimentos. Na Síria, segundo a entidade, 5,3 milhões ficaram desabrigadas.
Fonte: Jovem Pan News
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