Ainda que nem sempre estejam entre as maiores bilheterias, os filmes de zumbi têm seu público cativo e têm nos serviços de streaming um lugar cativo, inclusive para o lançamento de produções exclusivas. A Netflix é uma das que apostam em títulos de terror e mantém em seu acervo um catálogo relativamente variado de obras com essa temática. Confira, a seguir, uma lista de 15 filmes de zumbi para assistir na Netflix.
A epidemia (2010)
George Romero, o pai do cinema de zumbis como conhecemos hoje, tem uma extensa produção do gênero e um de seus títulos mais interessantes é O exército do extermínio, de 1973. Essa produção setentista ganhou um bom remake em A epidemia, dirigido por Breck Eisner (‘Sahara’). Assim como no original, acompanhamos uma cidade enfrentando um surto que deixa parte dos habitantes descontrolados em fúria. Porém, os zumbis não são a única preocupação dos não infectados, já que o exército ocupa a região e passa a exterminar pessoas sem distinção.
#Alive (2020)
Produção original Netflix, #Alive traz uma abordagem incomum em produções envolvendo mortos-vivos. Seu protagonista, Oh Joon-woo, não está em fuga tentando escapar de hordas. Pelo contrário, ele escolhe o confinamento em seu apartamento como a melhor maneira de sobreviver. Lançado em 2020, o filme sul-coreano traz uma abordagem contemporânea, tentando imaginar como seria o mundo nesse cenário apocalíptico, com internet e outras tecnologias à disposição.
Army of the dead: invasão Las Vegas (2021)
Familiarizado com o gênero zumbi, o diretor Zack Snyder (‘Homem de Aço’) fez sua estreia com Madrugada dos mortos (2004). À primeira vista, pode parecer um retorno às origens, mas Army of the dead: invasão Las Vegas aposta em uma diversão mais descompromissada. É um filme de roubo, mas com mortos-vivos. O protagonista é o ex-militar Scott Ward (Dave Bautista), que forma um grupo com a missão de roubar US$ 200 milhões que estão em um cassino abandonado em Las Vegas, antes que o local seja bombardeado. Com um detalhe: o local está infestado de zumbis.
Bastardoz (2022)
Pode-se dizer que existe no subgênero zumbi uma subcategoria de produções mesclam esses com um horror da realidade: o nazismo. Operação Overlord (2018), Zumbis na neve (2009) e Nazistas no centro da Terra (2012) são alguns exemplos desse filão, que recentemente ganhou a companhia de Bastardo (2022). Nesta produção, situada na Guerra Civil Espanhola, o capitão Jan (Miki Esparbe) precisa realizar uma missão em um território onde nazistas fazem experimentos para reviver mortos. Divertido e com um elenco cativante, é uma boa opção quem quer uma história que foge da ambientação contemporânea.
Cargo (2018)
A carga citada no título deste drama de sobrevivência é uma bebê, filha de Andy (Martin Freeman). Não bastasse ele enfrentar um apocalipse zumbi na Austrália enquanto carrega uma criança, há ainda outro complicador: ele foi mordido e infectado. Com apenas 48 disponíveis até que sucumba e perca o controle, o pai precisa encontrar alguém que possa ficar com a neném. O longa-metragem da Netflix é expande os conceitos de uma trama concebida originalmente como um curta de sete minutos de duração. Confira:
Day of the dead: bloodline (2018)
Além de definir o gênero zumbi nos cinemas, a obra de George Romero (A noite dos mortos-vivos) segue sendo reimaginada por outros realizadores mesmo após a morte do diretor, em 2017. É o caso de Day of the dead: bloodline, nova versão de ‘O dia dos mortos’ (1985). A trama replica as linhas gerais do filme original e acompanha um grupo confinado num bunker em busca de uma cura para o vírus que traz os mortos de volta a vida. Apesar do propósito nobre, o time vive uma série de conflitos, principalmente entre os civis e os militares que lideram a força-tarefa.
Guerra mundial Z
Não há novidade na premissa geral de Guerra Mundial Z: surge uma doença misteriosa que transforma as pessoas em zumbis. Porém, o filme, que adapta o livro de mesmo nome escrito por Max Brooks, busca fazer jus ao título e se propõe a mostrar os efeitos globais da epidemia, tirando um pouco o foco dos EUA, cenário habitual em obras do gênero. Incumbido de investigar o ponto de partida do contágio, o ex-investigador da Organização das Nações Unidas (ONU) Gerry Lane (Brad Pitt) faz o caminho inverso da contaminação em busca de uma possível cura.
Invasão zumbi (2016)
O cinema sul-coreano tem se destacado em produções dos mais diversos gêneros, inclusive no terror, campo em que brilha sobretudo pela originalidade. E apesar de o título em português ser dos mais genéricos, Invasão Zumbi é cheio de frescor. Enquanto um trem faz o trajeto de Seul para Busan, passageiros precisam lidar com uma infecção que se alastra dentro dos vagões, com inúmeros mortos-vivos. Frenético e claustrofóbico, o filme tem também bastante ação e, apesar de escapar de muitos clichês de Hollywood, inclui um dos aspectos mais presentes em obras do gênero, a crítica social.
Madrugada dos mortos (2004)
Com o perdão dos fãs de Liga da Justiça, o melhor filme de Zack Snyder é justamente o seu trabalho de estreia. É uma releitura do filme de mesmo nome dirigido por George Romero, mas com algumas mudanças, sobretudo na agilidade dos infectados. Saem os zumbis lentos dos clássicos e entram mortos-vivos velozes e ágeis. Há as críticas à sociedade de consumo, já que a história se desenrola com sobreviventes buscando refúgio em um shopping center. Ainda que não tenha as sutilezas da obra original, é uma boa atualização, com uma estética moderna e maior teor de ação.
Melanie: a última esperança (2016)
Enquanto muitas obras costumam abordar sobretudo o momento inicial do surto zumbi, Melanie: a última esperança mostra um estágio mais adiante, com a humanidade já acostumada com a doença. Cientistas seguem em busca da cura e, para isso, alguns infectados são capturados para fins de estudos. Uma dessas cobaias, Melanie (Sennia Nanua), pode ser a chave para erradicar a doença. Afinal, ela e outras crianças contaminadas parecem ser menos afetadas e exibem capacidade de pensar e sentir, ao contrário da maioria dos infectados.
Orgulho e preconceito e zumbis (2016)
Parece uma mistura improvável juntar o clássico de Jane Austen e o universo dos mortos-vivos, mas a combinação rendeu uma história divertida. O longa é baseado em um livro de mesmo nome, escrito por Seth Grahame-Smith, autor de Abraham Lincoln: caçador de vampiros, também adaptado para as telas. Nesta releitura, a protagonista Elizabeth Bennet (Lily James) é, à primeira vista, uma típica garota da Inglaterra vitoriana, vivendo com os pais e as irmãs. No entanto, ela é uma hábil praticante de artes marciais, o que é particularmente útil quando Londres começa a ser infestada por zumbis.
Resident evil 2: apocalipse (2004)
Fidelidade na hora de adaptar uma história para outra mídia não é tudo que importa. Afinal, mesmo divergindo bastante dos videogames que servem de inspiração, a franquia Resident evil vingou nos cinemas. Neste segundo filme da série, a protagonista Alice (Milla Jovovich) é a única sobrevivente do incidente nos laboratórios Umbrella que provocou uma contaminação por todo o território de Raccon City. Ao mesmo tempo que precisa continuar viva e fugir da cidade, ela tem a tarefa de proteger a filha do cientista que desenvolveu uma cura para a doença.
Resident evil: o último capítulo (2016)
Além de sua longevidade, o grande mérito da franquia Resident Evil nos cinemas é o fato de os seis filmes parecerem não se levarem tão a sério. Uma vez que o roteiro e não é ponto forte da série, o que sobra são as sequências de ação descerebrada e momentos dignos de filmes B. Quem gostou dos outros capítulos, certamente vai se divertir nesta despedida, que encerra com dignidade a saga de Alice na tela grande.
Zumbilândia (2009)
Se o humor eventualmente, de maneira voluntária ou não, aparece em filmes de terror, aqui ele é o ingrediente principal. Em um cenário pós-apocalíptico, com a humanidade praticamente dizimada, sobreviventes solitários acabam se encontrando e formando um grupo. Columbus (Jesse Eisenberg) é um nerd, Tallahassee (Woody Harrelson) é um caubói e Wichita (Emma Stone) é uma espécie de vigarista que precisa proteger a irmã caçula, Little Rock (Abigail Breslin). Divertido e com personagens carismáticos, o filme entrega também sustos e um tanto de ação.
Zumbilândia: atire duas vezes (2019)
Enquanto o primeiro Zumbilândia surpreendeu pela sua originalidade e competência, a sequência não tem o mesmo impacto. Talvez o principal defeito tenha sido a demora para lançar a continuação, que parece um tanto deslocada no tempo e sem propósito, já que não há muita evolução nos personagens. Isso não significa, porém, que é um filme ruim. Tudo que deu certo antes está aí: ritmo ágil, elenco afinado e boas piadas, além de zumbis com diferentes caracterizações.
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Fonte: Olhar Digital
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