Novelas são um dos programas de televisão favoritos dos brasileiros. Tanto é que até mesmo reprises têm audiência garantida na grade de programação de algumas emissoras. É natural, então, que o streaming vire uma boa plataforma para quem gosta de rever os folhetins televisivos ou mesmo vê-los pela primeira. Até pela longa duração, é o tipo de conteúdo ideal para maratonar. E para quem está em busca da próxima história para acompanhar, listamos as 10 melhores novelas para assistir na Globoplay.
Além de contar com clássicos e produções recentes exibidas pela TV Globo, principal emissora do país a atuar no segmento, a plataforma tem também algumas novelas lançadas exclusivamente para o streaming, além de alguns títulos de outros países.
Amor de mãe (2019) – 125 capítulos
Tendo como protagonistas três mães de diferentes classes sociais – Lurdes (Regina Casé), Vitória (Taís Araújo) e Thelma (Adriana Esteves) –, a produção de cara chama a atenção por seu visual um tanto diferente das novelas habituais, com aspecto mais realístico, que remete a um documentário. Além disso, apresenta uma história cativante, que tem como fio condutor a busca de Lourdes por seu filho, Domênico (Chay Suede).
Avenida Brasil (2012) – 179 capítulos
Nome frequente em lista de melhores novelas, Avenida Brasil é um dos maiores fenômenos da década passada na TV brasileira. Parte do sucesso pode ser explicado pela bem-sucedida mescla dos dramas novelescos com elementos típicos das séries televisivas norte-americanas, como o uso dos ganchos ao final dos episódios. Aliás, o efeito de “congelamento” das cenas ao fim de cada capítulo virou uma marca registrada. Escapando da habitual representação de classes mais abastardas, a novela era centrada em personagens suburbanas, com foco na rivalidade entre Nina (Débora Falabella) e a vilã Carminha (Adriana Esteves).
O bem-amado (1973) – 177 capítulos
Primeira novela em cores no país, O bem-amado é uma sátira política centrada em um corrupto mas carismático político, Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo), na cidade fictícia de Sucupira. Exibida durante a ditadura militar, a produção enfrentou censura e precisou cortar a palavra “coronel” de seus diálogos, por conta de supostas alusões ao regime. Apesar dos entraves, foi um sucesso e acabou sendo também a primeira novela da Globo a ser exibida fora do Brasil.
O clone (2001) – 221 capítulos
Quando O clone foi ao ar, a notícia da clonagem da ovelha Dolly ainda estava relativamente fresca na mente de muita gente. Apesar do título, o foco da trama não é tanto na ciência, mas no amor entre a muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) e o brasileiro Lucas (Murilo Benício). Aliás, o clone em questão é de Lucas, que tinha um irmão gêmeo, Diogo, que morreu num acidente. O responsável pelo experimento é o cientista Albieri (Juca de Oliveira), padrinho dos irmãos, que ficou abalado com a morte do afilhado.
Onde nascem os fortes (2018) – 53 capítulos
Exibida originalmente na faixa das 23h, Onde nascem os fortes segue o tom de produções feitas para esse horário e aborda alguns temas mais pesados. A história acompanha Maria (Alice Wegmann) e Nonato (Marco Pigossi), irmãos em uma viagem pelo interior do Nordeste. Durante essa passagem, Maria se apixona por um jovem paleontólogo, Hermano (Gabriel Leone), filho do poderoso empresário Pedro (Alexandre Nero). Já Nonato desaparece após flertar com Joana (Maeve Jinkings), amante de Pedro. Crime, sexo e vingança são alguns dos tópicos presentes ao longo dos pouco mais de 50 capítulos.
Pantanal (2022) – 167 capítulos
Pantanal foi, provavelmente, o maior sucesso de uma novela produzida por outra emissora, no caso, a extinta TV Manchete. Em seu remake pela Globo, a obra conseguiu repetir o fenômeno e conquistar uma nova audiência e empolgar os antigos fãs. Sem grandes mudanças em relação à história original, vemos José Leôncio (Renato Góes/Marcos Palmeira), um que passa a cuidar das terras da família sozinho após o sumiço de seu pai, Joventino (Irandhir Santos/Osmar Prado). Visualmente mais arrojada que a versão anterior, o título também se destaca pela bela fotografia, que aproveita ainda melhor a paisagem pantaneira.
Roque Santeiro (1985) – 209 capítulos
A princípio, Roque Santeiro iria ao ar dez anos antes, em 1975. Censurada pelo regime militar e com dezenas de episódios gravados, a produção foi engavetada. Em 1985, a trama foi resgatada e regravada, indo ao ar sem percalços. É verdade que não dá para saber se o desempenho teria sido o mesmo nos anos 1970. Mas o fato é que Roque Santeiro virou uma das melhores novelas de todos os tempos. A comédia tem como seus principais alvos a política e a exploração da fé. Aliás, o Roque Santeiro do título, interpretado por José Wilker, é um coroinha que foi considerado santo após supostamente morrer defendendo a cidade de um bandido. Porém, anos depois ele reaparece vivo, irritando políticos e religiosos do local.
Todas as flores (2022) – 85 capítulos
Talvez seja arriscado colocar uma obra que ainda não foi concluída em uma lista de melhores do gênero, mas, até agora, a produção vem se mostrando um acerto. Com os primeiros 45 capítulos lançados em 2022 e os 40 restantes a serem disponibilizados ao longo de 2023, Todas asflores é a primeira novela lançada diretamente para o Globoplay. Do mesmo autor de Avenida Brasil, João Emanuel Carneiro, o mais recente folhetim é recheado de suspense e ganhos ao final dos capítulos, além de uma dose de humor. Nele, acompanhamos Maíra (Sophie Charlotte), que desde a infância acreditava que sua mãe (Regina Casé) estava morta, mas já adulta é surpreendida com a volta dela.
Vale tudo (1988) – 203 capítulos
Quem matou Odete Roitman? O mistério relacionado à personagem de Beatriz Segall intrigou telespectadores e virou um marco da televisão brasileira. O assassinato, porém, era uma história paralela. A trama principal girava em torno de Raquel (Regina Duarte), que dá duro para sobreviver após sofrer um golpe da sua própria filha, Maria de Fátima (Gloria Pires), que vende a casa da família. Aliás, a personagem de Gloria Pires não é a única figura inescrupulosa da obra, que aborda assuntos como ética e honestidade.
Vamp (1991) – 177 capítulos
Há tempos os vampiros aparecem nas mais diversas expressões artísticas. Portanto, não é de se estranhar que eles estejam também nas novelas. Afinal, o gênero contempla os mais diversos temas. Ainda que seja inusitado, funcionou bem a mistura de Transilvânia com Brasil. No entanto, vale dizer que predomina o lado ensolarado brasileiro. Quem conduz a história é Natasha (Claudia Ohana), uma vampira roqueira que alcançou sucesso após fazer um pacto com Vlad (Ney Latorraca) líder dos vampiros. Ainda que tenha feito sucesso nos anos 1990, a temática vampírica só viria aparecer novamente em uma novela em 2002, com O beijo do vampiro. Mesmo assim, a nova produção não alcançou a mesma fama.
Fonte: Olhar Digital
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