O programa CNH Social, que concede a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) de graça para pessoas em situação de vulnerabilidade social, conta com 1.239 processos em andamento só em Campo Grande. Esse número representa o comparecimento de 78% dos convocados na Capital.
Dados da Diretoria de Educação para o Trânsito do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) apontam que de 1.650 classificados, foram convocadas 1.582 pessoas, restando apenas o chamamento de 68, de um total de 85 inscritos como PcD (Pessoa com Deficiência).
Após a entrega de documentos e captura de imagem, os beneficiários passam pela etapa de exames, psicológico (psicotécnico) e de aptidão física e mental (médico). Na sequência passam pelo curso teórico técnico e prova teórica, para só depois iniciar as aulas práticas de direção veicular, seguida do exame prático.
O diretor-presidente do Detran, Rudel Trindade, destaca que, além do viés social, o projeto traz qualificação e melhora o trânsito. Ele destaca que não basta se inscrever e receber a CNH em casa, todo processo requer dedicação. “O Governo do Estado arca com todos os custos da CNH, mas por outro lado, o aspirante a motorista precisa se dedicar e passar por todas as etapas. Não é um processo fácil”.
Interior
Nos próximos dias deve sair a convocação para abertura de processo da primeira CNH para os inscritos do interior do Estado, adianta a Diretora de Educação para o Trânsito, Andrea Moringo. “Moradores de Paranaíba, Dourados e Corumbá fiquem atentos, pois em breve vamos lançar os editais convocando para mais uma etapa do CNH Social nessas regiões”.
O Programa
O CNH MS Social vai beneficiar 5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social com acesso gratuito à primeira habilitação, nas categorias A, B e AB, em todo Mato Grosso do Sul.
Considerando que o custo médio do processo de retirada de cada CNH tem o custo médio de R$ 3,2 mil, serão investidos cerca de R$ 16 milhões.
Todo o processo de habilitação, incluindo gastos com a autoescola (aulas teóricas e práticas) e até o recolhimento das taxas do órgão de trânsito são custeadas pelo Governo do Estado.
Mireli Obando, Detran-MS
Foto: Rachid Waqued
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