Em meio à destruição causada pelo forte terremoto que atingiu a Turquia e parte da Síria, a ciência tenta encontrar maneiras mais eficientes de alertar a população e evitar novas tragédias no futuro, já que até o momento, não existem instrumentos capazes de prever tremores.
É mais fácil detectar tremores na atmosfera
Um pequeno tremor na atmosfera pode ser bem maior na ionosfera. Por exemplo: o deslocamento da superfície da Terra durante um terremoto pode ser de milímetros, mas na ionosfera o registro atinge um número 10 mil vezes maior (…) nosso foco é o monitoramento em tempo quase real. Um primeiro pulso de tremor dura cerca de dez minutos. Já conseguimos detectar em seis minutos, mas queremos reduzir esse prazo para dois minutos ou poucos segundos
Esfhan Alam Kherani, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
O que é a ionosfera?
A ionosfera é a camada da atmosfera que fica entre 60 a 1.000 quilômetros de altitude. É ela que influencia na propagação das ondas de rádio na Terra, por exemplo.
O estudo terá ainda a colaboração de analistas de dados e especialistas em Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS).
Como funciona a escala que mede a força de um terremoto?
A escala mais popular usada para “medir” o poder dos terremotos é a Richter, desenvolvida na década de 1930 pelos sismógrafos Charles Richter e Beno Gutenberg.
O Brasil corre risco de enfrentar terremotos?
Localizado em uma região mais estável do planeta, o Brasil registra anualmente apenas tremores de baixa magnitude, que normalmente nem são sentidos pela população, ou seja, o risco é quase nulo.
O professor Giuliano Sant’Anna Marotta, chefe do Observatório Sismológico da UnB (um dos quatro que monitora a sismicidade do Brasil) disse à Agência FAPESP que a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) conta atualmente com 93 estações de monitoramento capazes de detectar sismos a partir de 2 ou 2,5 de magnitude.
Quais foram os tremores mais fortes registrados no país?
Entre os terremotos já registrados em solo nacional, dá para apontar alguns como os piores. Os três principais foram os seguintes:
Imagem principal: MD_Photography/Shutterstock
Com informações da Agência FAPESP
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Fonte: Olhar Digital
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